Respostas
Resposta:Durante o século XIX, a Europa se viu mergulhada nos movimentos de unificação
e de afirmação das nacionalidades. Assim, Estados como: Alemanha, Inglaterra, França
e Itália se despertam pelo estudo do passado, buscando neste, as origens de um
sentimento de nacionalidade, ou seja, os fundamentos de uma nação. Pois, as bases de
sustentação do poder, diante do ideário liberal burguês, não se encontravam mais no
plano divino, mas, sim, na legitimidade conferida pelo povo ao seu governante. De tal
modo, da relação entre o povo e nação, advinda após a implantação do Estado burguês, é
que se depreendem as bases do nacionalismo.
A História surge, desse modo, na perspectiva oficial, como legitimadora das novas
bases do poder. Destarte, busca-se nas origens e a evolução da nação, com base na
racionalidade, um discurso científico capaz de suscitar no povo o sentimento de
identificação com a nova sociedade. Assim sendo, o século XIX configura-se por ser o
“século da história erudita”, nesse período a profissão de historiador se profissionaliza e
o ensino de História passa a ser ministrado nas universidades. É na Alemanha que,
primeiramente, se organiza o estudo científico da História e inspira à França a criação da
Escola Prática de Altos Estudos.
O século XIX presencia a organização do ensino superior, tal característica
favorece a expansão do ensino de História. O que impulsiona, no entanto, a História
nesse período é o incentivo governamental, que manterá historiadores em grandes
empreendimentos de pesquisas e de publicações, bem como, financiará escavações
arqueológicas, “isto se dá porque eles têm plena (ou, talvez, apenas o sentimento
obscuro), poderosa alavanca sobre o espírito público, proporcionada pela História”
(Glénisson, 1991, p. 20). Nesse sentido, vê-se na História a possibilidade de resgate da
memória coletiva e a organização da identidade nacional. Mas, a História no século
XIX, além de História das nações, pretendia, também, ganhar status de História
científica.
Explicação:Durante o século XIX, a Europa se viu mergulhada nos movimentos de unificação
e de afirmação das nacionalidades. Assim, Estados como: Alemanha, Inglaterra, França
e Itália se despertam pelo estudo do passado, buscando neste, as origens de um
sentimento de nacionalidade, ou seja, os fundamentos de uma nação. Pois, as bases de
sustentação do poder, diante do ideário liberal burguês, não se encontravam mais no
plano divino, mas, sim, na legitimidade conferida pelo povo ao seu governante. De tal
modo, da relação entre o povo e nação, advinda após a implantação do Estado burguês, é
que se depreendem as bases do nacionalismo.
A História surge, desse modo, na perspectiva oficial, como legitimadora das novas
bases do poder. Destarte, busca-se nas origens e a evolução da nação, com base na
racionalidade, um discurso científico capaz de suscitar no povo o sentimento de
identificação com a nova sociedade. Assim sendo, o século XIX configura-se por ser o
“século da história erudita”, nesse período a profissão de historiador se profissionaliza e
o ensino de História passa a ser ministrado nas universidades. É na Alemanha que,
primeiramente, se organiza o estudo científico da História e inspira à França a criação da
Escola Prática de Altos Estudos.
O século XIX presencia a organização do ensino superior, tal característica
favorece a expansão do ensino de História. O que impulsiona, no entanto, a História
nesse período é o incentivo governamental, que manterá historiadores em grandes
empreendimentos de pesquisas e de publicações, bem como, financiará escavações
arqueológicas, “isto se dá porque eles têm plena (ou, talvez, apenas o sentimento
obscuro), poderosa alavanca sobre o espírito público, proporcionada pela História”
(Glénisson, 1991, p. 20). Nesse sentido, vê-se na História a possibilidade de resgate da
memória coletiva e a organização da identidade nacional. Mas, a História no século
XIX, além de História das nações, pretendia, também, ganhar status de História
científica.