• Matéria: Português
  • Autor: luanymaia8
  • Perguntado 4 anos atrás

Leia o texto abaixo:
Ubirajara
Ao lado de O Guarani e Iracema, Ubirajara é um dos romances indianistas de José de Alencar, último escrito
nesse gênero.
Induzido pela vontade de resgatar a nossa nacionalidade, o índio vem a ser a base da formação do povo
brasileiro, segundo o nacionalismo romântico. Nesse sentido, reconstruir a imagem do índio é fundamental
para alicerçar o espírito de brasilidade.
O escritor defende o índio bem como sua cultura original, procurando reforçar os pontos que os diferenciam
do modo de vida dos europeus. Resgata-lhes valores maiores como a lealdade, a fidelidade, a bravura, o
destemor e a valentia. [...] Culpa os “intrusos” pelas consequências do processo de aculturação do índio
brasileiro, pela perda de sua identidade cultural.
A narrativa centra-se em Jaguarê, jovem caçador, que não poupa esforços para ser reconhecido como
guerreiro. Em combate com o grande guerreiro Pojucã, Jaguarê vence e é reconhecido como o grande herói,
passando a ser chamado de Ubirajara, o senhor da terra, aquele que é capaz de cumprir sua missão como
chefe da tribo dos araguaias. Encontra-se na floresta com Araci, estrela do dia, filha do chefe Itaquê.
Ubirajara é recebido pelos tocantins e, como pretende desposar a jovem Araci, deve enfrentar outros
pretendentes.
Alencar relata a luta contra os tapuias, a união dos povos araguaia e tocantim sob a liderança de Ubirajara.
Nasce assim essa nação indígena que habitava as cabeceiras do Rio São Francisco antes de os portugueses
aqui ancorarem.

exercícios:

1-Escreva com suas palavras o que você entendeu do texto.(,2)

Respostas

respondido por: geovanaborges21
2

Resposta:

conjunto das obras indianistas de José de Alencar e fundamental no conjunto, completando sua intenção de fazer uma obra panorâmica, que mapeasse o país tanto geográfica quanto cronologicamente. Assim, a história do “senhor da lança” mostra uma terra selvagem, com sua pureza ainda não profanada pela presença do branco invasor. É um Brasil pré-cabralino, ao passo que O Guarani e lracema já revelam o contato com a cultura branca européia (D. Antônio, Ceci, Martim) e suas conseqüências. Os primeiros cronistas, entre eles Pero Vaz de Caminha, mostram preconceituosamente um índio sem fé, nem lei, como se não tivesse cultura, somente porque não possui a a cultura cristã européia. Essa desvalorização da cultura do habitante primitivo desta nossa terra é questionada por Alencar no prólogo intitulado Advertência. Diz o autor:

Este livro é irmão de Iracema.

Chamei-lhe lenda como ao outro. Nenhum título responde melhor pela propriedade, como pela modéstia, às tradições da pátria indígena.

Quem por desfastio percorrer estas páginas, se não tiver estudado com alma brasileira o berço de nossa nacionalidade, há de estranhar entre outras coisas a magnanimidade que ressumbra no drama selvagem a formar-lhe o vigoroso relevo.

Como admitir que bárbaros, quais nos pintaram os indígenas, brutos e canibais, antes feras que homens, fossem suscetíveis desses brios nativos que realçam a dignidade do rei da criança


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