Indivisíveis
O meu primeiro amor e eu sentávamos numa pedra
Que havia num terreno baldio entre as nossas casas.
Falávamos de coisas bobas,
Isto é, que a gente achava bobas
Como qualquer troca de confidências entre crianças de cinco anos.
Crianças… [...]
A não ser o azul imenso dos olhos dela,
Olhos que eu não encontrava em ninguém mais,
Nem no cachorro e no gato da casa,
Que tinham apenas a mesma fidelidade sem compromisso
E a mesma animal - ou celestial - inocência,
Porque o azul dos olhos dela tornava mais azul o céu:
Não, não importava as coisas bobas que disséssemos.
Éramos um desejo de estar perto, tão perto
Que não havia ali apenas duas encantadas criaturas
Mas um único amor sentado sobre uma tosca pedra,
Enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se, não sabia
Que eles levariam procurando uma coisa assim por toda a sua vida…
No texto, o eu lírico demonstra valorizar
a cor azul do céu.
a inocência do primeiro amor.
a saudade da infância.
as brincadeiras de criança.
as desilusões amorosas.
lrsaiza:
GENTE PRECISO PRA HOJEEEEEEEE
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Resposta:
A INFLUENCA DO PRIMEIRO AMOR
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Resposta:
a inocência do primeiro amor
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