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Para isso, o recorte histórico utilizado compreende do século 15 até os dias atuais. Em um primeiro momento, Euler analisa como as culturas e as representações dialogam ao longo do tempo. ”Uma série de elementos da Antiguidade se prolongam dentro da cultura moderna”, explica. Para o docente, entretanto, muitos elementos desses perderam sua representatividade, dada a emergência de uma cultura contemporânea conectada, complexa e desenvolvida. ”Isso nos faz mudar a forma como vemos as coisas. Há coisas que trazem consigo um eco do passado, outras, entretanto, engendram uma nova forma de ver o mundo”, complementa.
A pesquisa analisa a ciência e a mentalidade científica como agentes transformadores da natureza. Para isso, Euler recorre à forma como sociedades antigas enxergavam o meio ambiente. ”Se prestarmos atenção, os gregos pautavam-se a partir de uma sociedade controlada e organizada por diversos deuses. Era tudo bem delimitado”, explica. Por outro lado, a globalização e os avanços tecnológicos fomentam discussões complexas sobre diversos temas. ”Nossa sociedade viu uma explosão atômica, ela lida com a transgenia, com a engenharia genética. Há um desenvolvimento tecnológico sem precedentes”, defende Sandeveille.