Em outubro de 1973, uma nova guerra entre árabes e israelenses acabou deflagrando um embargo dos fornecedores de petróleo ao ocidente, seguido de brusca elevação de preços, que atingiu duramente o Brasil. A moeda do país era fraca e, na época, produzia-se internamente só um terço do petróleo
necessário. A crise revelou a postura ambígua do país sobre a questão ferroviária. Por um lado, era desejável que os meios de transporte não dependessem demasiadamente do petróleo, um combustível cuja disponibilidade passou a ser inconstante, ao sabor da dinâmica política do Oriente Médio. O preço
aumentou e as cotações disparavam ao menor sintoma de crise internacional, o que criava problemas sérios no balanço de pagamentos do país e aumentava a dívida externa. Por outro lado, os governos não conseguiam redefinir o papel das ferrovias na rede de transportes nacional, como forma de suplantar o problema do petróleo.
Disponível em: . Acesso em: 4 nov. 2008 (adaptado).
A partir das informações apresentadas, é possível concluir que
a) a crise provocou desequilíbrio no balanço de pagamentos porque o Brasil exportava mais petróleo do que importava.
b) a solução pela rede ferroviária era inviável devido ao alto consumo de dísel pelas locomotivas e à poluição ambiental.
c) o “choque do petróleo”, como ficou conhecida a crise, teve implicações sociais, derivadas da instabilidade econômica.
d) a autonomia energética e o isolamento do Brasil em relação aos demais países do mundo o livrariam de crises dessa natureza.
e) a deflagração dos conflitos do Oriente Médio foi motivada pela ganância dos países produtores de petróleo.
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Resposta:
c) o “choque do petróleo”, como ficou conhecida a crise, teve implicações sociais, derivadas da instabilidade econômica.
Explicação:
RESPOSTA CORRIGIDA PELA DMN.
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