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1) Carnaval: Frevo - Inscrito em 1007, pelo Iphan, no Livro de Registro das Formas de Expressão, em 2012, foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Mundial, pela Unesco.
Maracatu Nação - Também é conhecido como Maracatu de Baque Virado. Essa forma de expressão cultural apresenta um conjunto musical percussivo a um cortejo real, que sai às ruas para desfiles e apresentações durante o Carnaval.
Natal: Cavalo-Marinho - É uma brincadeira popular, que envolve performances dramáticas, musicais e coreográficas, realizada durante o ciclo natalino e seus brincadores são, em geral, trabalhadores da zona rural, concentrados principalmente na Zona da Mata do Estado e na Região Metropolitana de Recife.
Religiosidade: Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) - No Estado, a Superintendência do Iphan realizou os seguintes inventários: do Frevo (em Recife e Olinda); das Formas de Expressão da Cultura Imaterial (em todo o Estado de Pernambuco); do Ilê Obá Ogunté (Terreiro de Pai Adão); do Cabo de Santo Agostinho; do Ofício Tradicional das Parteiras de Pernambuco; do Ofício Tradicional das Parteiras Indígenas de Pernambuco; da Feira de Caruaru; da Capoeira; dos Mestres Artífices da Construção Civil Tradicional; do Cavalo Marinho; do Caboclinho; do Maracatu Nação; e do Maracatu Rural.
2) O bolo-de-rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão-de-ló, é um doce brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Estado, em 2007, através da Lei Ordinária nº. 379.
A massa é feita com farinha de trigo, ovos, manteiga e açúcar. Essa massa é enrolada com uma camada de goiabada derretida, dando a aparência de um rocambole. No entanto, as camadas de massa e goiabada são bem mais finas e o sabor completamente diferente.
Os papangus do carnaval de Bezerros, cidade do agreste de Pernambuco (107 quilômetros do Recife) são uma tradição centenária.
Segundo o professor Ronaldo J. Souto Maior, fundador do Instituto de Estudos Históricos, Arte e Folclore dos Bezerros, a origem dos Papangus de Bezerros data de 1881: “o papa-angu nasceu de uma brincadeira de familiares dos senhores de engenhos, que saiam mascarados, mal vestidos, para visitar amigos nas festas de entrudo – antigo carnaval do século dezenove –, e comiam angu, comida típica do Nordeste (agreste) pernambucano. Por isso, as crianças passaram a chamar os mascarados de papa-angu”*.
Há versões populares sobre a origem desses personagens no carnaval de Bezerros. Uma, vem de uma história muito antiga: dois irmãos que comiam muito angu, resolveram cortar as pernas das calças e cobrir o rosto com capuz para não serem reconhecidos, mas o disfarce não funcionou. Foram descobertos pela gula. Outra, é que, no século 19, os mascarados ganharam esse nome depois que uma senhora resolveu preparar angu de xerém para alimentá-los.
Espero ter ajudado.
Bons Estudos!!