• Matéria: Filosofia
  • Autor: vicsilvas20049
  • Perguntado 4 anos atrás

que devo fazer? 2 aspectos da ética kantiana| Filosofia Prática Questão 2. (H4-G3) Kant, filósofo da modernidade, afirmava: age de maneira tal que a máxima de tua ação sempre possa valer como princípio de uma lei universal. Assinale a alternativa que indique o que o filósofo Kant quis dizer com esta frase. * 1 ponto A) que o sujeito precisar agir de acordo com a sua vontade. B) que a pessoa poderá ou não agir de acordo com sua vontade. C) que o individuo desejará e poderá não agir caso assim não deseje. D) que o sujeito deve fazer ao próximo o mesmo que ele gostaria que fizessem a ti. E) que sujeito quererá se tornar o próprio bem se agir bem.

Respostas

respondido por: kaua7085671
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Explicação:

FILOSOFIA

A Ética de Kant e o Imperativo Categórico

Pedro Menezes Pedro Menezes   Professor de Filosofia  

Immanuel Kant (1724-1804) buscou criar um modelo ético que fosse independente de qualquer tipo de justificação moral religiosa e se baseasse apenas na capacidade de julgar inerente ao ser humano.

Para isso, Kant elaborou um imperativo, uma ordem, de forma que o indivíduo pudesse utilizar como uma bússola moral: o Imperativo Categórico.

Esse imperativo é uma lei moral interior ao indivíduo, baseada apenas na razão humana e não possui nenhuma ligação com causas sobrenaturais, supersticiosas ou relacionadas a uma autoridade do Estado ou religiosa.

O filósofo buscou fazer com a filosofia o que Nicolau Copérnico fez com as ciências. A revolução copernicana transformou toda a forma de compreensão do mundo.

A ética kantiana está desenvolvida, sobretudo, no livro Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785). Nele, o autor busca estabelecer um embasamento racional para o dever.

Fundamentação da Metafísica dos Costumes e Imanuel Kant

Capa original de Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785) e o filósofo Immanuel Kant

Moral Cristã e a Moral Kantiana

Kant foi largamente influenciado pelos ideais do Iluminismo, fundamentalmente laico. O Iluminismo rompeu com toda o conhecimento baseado na autoridade. O pensamento deveria ser uma faculdade autônoma e livre das amarras impostas pela religião, sobretudo, pelo pensamento da Igreja Medieval.

Kant reforça essa ideia ao afirmar que somente o pensamento autônomo poderia conduzir os indivíduos ao esclarecimento e a maioridade. A maioridade em Kant não está relacionada com a idade, ou maioridade civil, ela é a independência dos indivíduos fundamentada na sua capacidade racional de decidir por si mesmo o que é o dever.

A moral kantiana se opõe à moral cristã, na qual o dever é entendido como uma heteronomia, uma norma vinda de fora para dentro, a partir das Escrituras ou dos ensinamentos religiosos.

Duas coisas que me enchem a alma de crescente admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.

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