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Resposta: A revolução ideológica
A Idade Moderna, sucessora da economia mercantilista, surge de duas ideologias, que a marcam até seu declínio: o Capitalismo e o Socialismo. Na base está Hegel, que projetou o Idealismo absoluto. A esquerda hegeliana, com Feuerbach, deu origem ao Socialismo utópico. Nesta linha logo se distinguiram pensadores como Saint Simon, Charles Fourier, Pierre Joseph Proudhon, contrastados por Karl Marx e Friederich Engels, nomes emblemáticos. Repercutiram em todo o século XX, com suas ideologias socialistas e comunistas, elaboradas no século XIX. Ao mesmo tempo, na Inglaterra, se firmava outro polo, ancorado no utilitarismo. São expoentes deste pensamento Adam Smith, David Ricardo, Roberto Owes, Jeremias Bentham, James Mill, John Stuart Mill... Elaboraram as bases do Capitalismo. Estes nomes já nos asseguram que houve muitas correntes socialistas e outras tantas capitalistas, das quais algumas prevaleceram e marcaram os limites da política e da opinião pública, como o Capitalismo de Adam Smith e o socialismo de Karl Marx.
Capitalismo e Socialismo, em linha geral, nascidos no mesmo contexto, contrapunham-se ferrenhamente. Dividiam a humanidade em duas alas antagônicas mortais, primeiramente no plano das ideias e, depois, das armas. Começa-se a pensar sistematicamente a relação do homem com a sociedade. O primeiro calca o indivíduo, ou seja, vê o Estado a partir dele; ao passo que o segundo privilegia o Estado, vendo o indivíduo do ponto de vista dele. Consequentemente, para o primeiro a liberdade e a propriedade são valores fundamentais, ao passo que, para o segundo, prevalece a igualdade e o planejamento social. Os dois conseguiram, no século XX, dividir o mapa do mundo em duas áreas de influência. Ambos se prepararam para uma guerra definitiva, que garantiria a supremacia de um só bloco. O oriental era liderado pela União Soviética e o Ocidente pelos Estados Unidos, desde o final da Segunda Guerra Mundial.
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