em que consiste o " giro linguístico " e quais foram seus principais representantes?explique como wittgenstein se posiciona diante dessa questão.
Respostas
Wittgenstein é considerado idealizador do giro linguístico. Em seus primeiros trabalhos, dizia que os problemas ligados à filosofia surgem da falta de compreensão da lógica da linguagem. Buscou, então, esclarecer as condições lógicas a serem atendidas por ela (linguagem) e pelo pensamento para que possam representar o mundo.
O giro linguístico (ou virada linguística) é a denominação do novo rumo que a filosofia ganhou a partir do século XX.
No início do século XX, a força do pensamento científico era tão grande muitos filósofos pretenderam simplesmente converter a filosofia em ciência, realizando uma espécie de ciência filosófica. Esse movimento, que foi batizado com o curioso nome de empirismo lógico, somente se tornou possível em virtude da maior inovação filosófica do século XX, que foi encarar todos os problemas relativos ao conhecimento como problemas de linguagem. Essa mudança, aparentemente sutil, gerou uma revolução filosófica que hoje é conhecida como giro linguístico, ou linguistic turn.
O “giro linguístico” tem destaque não apenas como uma nova filosofia da linguagem, mas como metodologia e como abordagem epistemológica.
Os principais representantes do giro linguístico são Richard Rorty (que mais tarde dissociou-se), Judith Butler, Luce Irigaray, Jacques Derrida, Ludwig Wittgenstein (principalmente), entre outros.
Posicionamento de Wittgenstein
O giro linguístico fundamenta toda a ligação entre a linguagem e a própria filosofia. Este conceito deriva dos problemas filosóficos que derivam da perceção da lógica da linguagem, assim como dos jogos a si subjacentes. Assim, os cânones comuns da linguagem são transpostos, quase como se de um procedimento pós-moderno se tratasse, o que levou a que muitos dos sucessores do pensador estudassem este conceito numa perspetiva metafísica. Este e mais conceitos seriam compreendidos na obra “Tractatuts Logico-Philosophicus”, em que a atomização da linguagem surge como a teoria a partir da qual se podem percecionar as relações entre o objeto, a proposição, o complexo e o estado de compromissos dos seus elementos.
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