Em uma sociedade preconceituosa e machista como a brasileira, a dança, uma atividade praticada pelo ser
humanos desde o início dos tempos e que é uma manifestação da cultura corporal, logo objeto de estudo da
Educação Física, acaba sendo taxada como atividade exclusivamente feminina, inclusive trazendo estereótipos
para homens que optem por praticá-la. Como as aulas de Educação Física podem contribuir para a ruptura
desse pensamento preconceituoso?
me ajude por favor!!
Respostas
Resposta:
Embora possamos verificar o abandono de alguns preconceitos estabelecidos em relação a Educação Física escolar que não coincidem com os seus reais objetivos, a disciplina sofre deste mal, uma vez que ainda é mal interpretada.
De acordo com autores que discutem essa questão, a visão de muitas pessoas, com relação à área, ainda é a de classificá-la como “disciplina de improvisos”; ou seja, oferecida para oportunizar momentos de recreação, desenvolver o esporte; fabricar corpos esbeltos; proporcionar treinamento de alto rendimento possibilitando selecionar alunos/atletas que representem a instituição em campeonatos; promover eventos e, principalmente, apenas compensar a rotina escolar. O professor de Educação Física também sofre, já que ainda se acredita que ele deve ser um atleta que domina todas as habilidades de todas as modalidades esportivas ou, pior ainda, o classifica como aquele que dá aula de “jogar bola” e nada mais.