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A importância da arqueologia, tem como objetivo entender as mudanças ocorridas na vida do ser humano, desde suas origens. Para tanto, utiliza de vestígios do passado para reconstituir as fases históricas. Estes vestígios, também chamados de documentos históricos, podem ser escritos ou não-escritos. Ossos, restos de fogueiras, pinturas rupestres, ruínas, textos antigos, objetos de cerâmica, entre outros, podem ser analisados e fornecer informações sobre o passado.
Os locais onde são encontrados estes objetos são chamados de sítios arqueológicos. Os pesquisadores fazem seus estudos e suas investigações neste espaço, escavando com muito cuidado, para não quebrar peças importantes ou mesmo misturá-las. A posição em que os objetos são encontrados são de fundamental importância para a reconstituição da época. Desta forma, os cientistas anotam as posições e condições em que estes fragmentos foram encontrados para serem analisados com mais rigor em laboratórios e museus.
Os fósseis também são importantes fontes de informações para os estudos. Formados a milhões de anos, são registros do passado que podem mostrar como foi a vida e o meio ambiente num tempo muito distante.
Esta ciência conta com um preciso sistema de datação, conhecido como Carbono-14. Este elemento químico, presente nos seres vivos, começa a se desprender após a morte. A cada 5.700 anos, o objeto perde aproximadamente metade da radiação. Através da comparação, é possível determinar a idade do objeto com uma margem de erro de 40 anos aproximadamente. Quando se trata de épocas acima de milhares de anos, essa margem de erro torna-se insignificante.
A importância da arqueologia é imensa nos estudos dos que pesquisam os vestígios das antigas sociedades, por meio de escavações, técnicas, métodos, etc. “É o conjunto de dados que se somam”,.
As primeiras investigações envolvendo a ciência arqueológica no Brasil foram efetuadas pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), vinculado diretamente com a elite imperial. Sua meta era criar, de um lado, as pesquisas históricas, geográficas e geológicas que recolhiam informações no interior das diferentes províncias e, por outro, estimular a produção de estudos monográficos sobre a história brasileira. Nesse contexto, surge a apropriação dos referenciais arqueológicos pelo IHGB, visando também o resgate documental para a elaboração dessa história nacionalista.
Ainda hoje, o IHGB desempenha um papel importante por zelar pelo patrimônio histórico. “Quando uma pessoa da área pretende explorar e estudar determinados sítios com arte rupestre, deve-se antes, elaborar um projeto e enviar ao órgão para aprovação, sendo que o trabalho só pode ser realizado por especialistas”, observa Langer. Foi depois de passar por todos esses trâmites, que o historiador e o geógrafo Sérgio Ferreira Santos conseguiram iniciar suas análises há mais de um ano.
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