Respostas
Resposta:
Explicação:
Em primeiro lugar, é preciso entender do que exatamente estamos falando. A tecnologia, por si só, é um termo um tanto difícil de definir. Afinal, se qualquer ferramenta desenvolvida para facilitar o trabalho humano for chamado de tecnologia, teremos então uma generalização que engloba até objetos como o lápis para escrever ou o óculos para melhorar a visão. E não que essa definição esteja errada!
No âmbito dos robôs, fica um pouco mais fácil, mas ainda exige um certo cuidado. Computadores, por exemplo, são ferramentas tecnológicas extremamente “inteligentes”. Porém, em geral, sua aplicação se dá por meio da interação humana. Isso significa que, para que um computador execute uma função, um profissional deve operá-lo.
No caso dos robôs, grosso modo, podemos considerar que eles desempenham funções complexas e completas, de forma repetitiva, sem a necessidade de um humano presente o tempo todo para operá-lo. Apesar de depender de ajustes de parâmetros e calibragens, os robôs assumem um posto próprio em um determinado processo e trabalham de forma mais independente.
Você pode perceber que, em alguns casos, esse limiar entre as duas coisas se torna abstrato. É por isso que, para fins práticos, robôs jamais tomarão definitivamente o lugar de pessoas em determinadas tarefas. No máximo, as responsabilidades humanas serão redirecionadas a outros processos, como o de programação do robô e gerenciamento de suas atividades.
COMO A ROBÓTICA JÁ ESTÁ PRESENTE NO MERCADO DE TRABALHO HOJE?
Atualmente, temos uma demanda cada vez maior por robôs no mercado de trabalho. A indústria automotiva puxa a fila como o ramo de maior consumo de robôs no mundo. Porém, áreas como a medicina vêm mostrando uma busca crescente por robôs especializados em certos tipos de cirurgia. A própria indústria alimentícia tende a aumentar cada vez mais o número de equipamentos de alta tecnologia.
O que podemos ver é que o foco da implementação de robôs está nas tarefas que exigem um rígido controle de qualidade, como na produção de automóveis ou realização de procedimentos cirúrgicos de risco. Da mesma forma, eles tendem a substituir trabalhadores em ambientes insalubres ou perigosos, como na área de solda industrial.
QUAIS SÃO AS PREVISÕES PARA A TECNOLOGIA ROBÓTICA NAS EMPRESAS NOS PRÓXIMOS ANOS?
Imaginar um ambiente de trabalho totalmente livre da presença de seres humanos não passa de ficção científica. Mesmo os robôs mais avançados precisam da presença de técnicos especializados para sua manutenção e programação. Desenvolver um robô capaz de se automonitorar e agir sobre si mesmo é, mesmo no mundo digital, um grande desafio.
Quanto às perspectivas para a produção industrial, vemos que o Brasil se mantém numa posição um pouco atrasada. A Federação Internacional de Robótica estima que, em 2019, o país tenha 3.500 novas unidades em uso. Para se ter uma ideia, no Japão, essa perspectiva é de 43.000 novos robôs.
Ainda assim, podemos vislumbrar uma série de políticas que visam capacitar os profissionais que entram no mercado para atender às novas demandas das empresas, como veremos a seguir.
A TECNOLOGIA ROBÓTICA PODE GERAR NOVOS EMPREGOS
Se lembrarmos que, há menos de 2 séculos, a maioria dos seres humanos precisava desenvolver o próprio plantio para se alimentar, passamos a entender melhor os efeitos da tecnologia no mercado. Assim como o surgimento da produção em série aumentou o número de empregos nas fábricas, a inserção de robôs para realização de atividades pesadas pode liberar os profissionais para focarem em outras tarefas.
Nas áreas de engenharia, a computação e a automação industrial vêm ganhando cada vez mais espaço. São necessários novos engenheiros que sejam capazes de organizar os processos, assim como otimizar o trabalho dos robôs. Do ponto de vista dos cargos técnicos, o número de empregos para a manutenção tende a continuar crescendo.