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Modelo de Redação: Dengue, Zika, Chikungunya – por que o Brasil não consegue acabar com o Aedes Aegypti?
Sabe aquele tema de redação que nós indicamos para você na Semana 1? Ele virou um modelo de redação aqui no blog, feito pela monitora Leidiane Oliveira, para você se inspirar e comparar com a sua própria redação. Você também pode enviar sua redação para nós!
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Nos últimos meses, a nação brasileira tem vivido um estado de verdadeira calamidade pública. Transmitidas pelo Aedes Aegypti, diversas doenças têm atormentado a população de nosso país, em especial as mulheres grávidas. De fato, muito mais do que apenas causar febre, cansaço ou mal estar, o mosquito está diretamente ligado ao enorme número de recém-nascidos com microcefalia. Tudo isso, para além das questões de ordem médica e biológica, tem levantado um importante problema social e político: a ineficiência do Brasil, depois de tantos anos, nessa luta.
Em entrevista coletiva no último mês, a presidente Dilma Rousseff confirmou a ideia do ministro da saúde e admitiu que “estamos perdendo a luta contra o mosquito”. Diante dessa situação de impotência, a justificativa mais imediata e tentadora é a de culpar o Estado. Seria natural apontar a incompetência do Poder Público na gestão das unidades de saúde, a corrupção que desvia dinheiro da área, a falta de apoio a importantes pesquisas voltadas para o combate ao mosquito. Nesse sentido, argumentos não faltariam para dar base à afirmação do Governo Federal. A questão é: estaria realmente aí o nó do problema?
Na verdade, a questão da saúde não está na simples ineficiência do Estado, mas na ideia de que cabe ao Poder Público resolver tudo. De fato, criou-se a convicção de que os serviços deveriam ser garantidos a todos de forma gratuita e de qualidade. Idealmente, o setor privado se tornaria supérfluo pela completa eficiência do SUS. Na prática, uma vez que esse mundo utópico nunca se realiza, o que paira no ar é a certeza de que o governo deve absorver o máximo possível dos serviços e, portanto, de que cabe ao Estado fazer de tudo para que o mosquito não se alastre.
Essa centralização da saúde no poder público, porém, é inaceitável: ela sufoca a iniciativa da sociedade civil e a deixa refém de burocratas do Estado. Com efeito, embora seja crucial que o Estado realize políticas públicas de saúde, tais ações sempre terão um caráter subsidiário, complementar. O poder político só deve pôr as mãos naquilo que a sociedade civil não dá conta por si só.
É evidente, portanto, que a maneira eficaz de combater o mosquito não está em exigir que o Estado concentre todos os esforços, mas sim garantir meios para que os cidadãos assumam o protagonismo nesta luta. Isso pode ser conseguido ensinando técnicas de combate ao mosquito em cada casa, criando programas de subsídio para que os planos de saúde forneçam serviços a populações carentes, estabelecendo parcerias público-privadas, e premiando com quantia significativa os pesquisadores que obtiverem comprovado sucesso no estudo do Aedes Aegypti. A curto prazo, a ação direta do Estado é essencial, mas, no médio e longo prazo, só o protagonismo da sociedade civil pode render frutos.
A dengue, Zika e Chikunguya são doenças que podem ser combatidas em conjunto pela sociedade por meio de vacinação e eliminação de focos de proliferação de doenças, sendo esse um dever de todos para a saúde coletiva.
Dengue, Zika e Chikunguya
Essas doenças geram fortes dores, podendo gerar até inchado e em caos mais extremos internação da pessoa que contrai algumas dessas doenças. Inclusive há casos de mortes por essas doenças.
Todo esse cenário apenas demonstra a importância da união social em prol da erradicação dessas doenças, visto que a saúde pública é dever de todos.
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