Diante da técnica de biotecnologia. Explique como os cientistas conseguiram desenvolver a
insulina, hormônio utilizado para controlar a glicose humana!
Respostas
Resposta:
Engenharia Genética é o conjunto
de processos que permitem a manipulação do
genoma de organismos vivos, com a
consequente alteração das habilidades de cada
espécie. Esta possibilidade de alteração das
potencialidades genéticas dos organismos
resultou na colaboração íntima e constante
entre a chamada ciência básica e a ciência
aplicada. São em grande número os objetivos
práticos da pesquisa biológica, desde a
satisfação da curiosidade humana sobre a
natureza da vida, até o controle e eliminação
de doenças humanas, de outros animais e de
plantas, enfim, a melhoria da qualidade de
vida. A Tecnologia do DNA recombinante
proporciona a produção de insulina artificial
ou recombinante, trazendo enorme avanço na
área da medicina e consequentemente na área
industrial. Mesmo existindo ainda alguns
limites (ética, preconceito, falta de
informação e alto custo) para a aplicação
prática da Engenharia Genética, não restam
dúvidas de que a ciência dispõe de alta e
promissora tecnologia para a solução de
problemas que antes pareciam não ter solução
(Candeias, 1991).
A insulina humana é um hormônio
peptídico e protéico, produzido nas células
pancreáticas localizadas nas Ilhotas de
Langerhans, que tem como função a redução
da glicemia (taxa de glicose no sangue). A
deficiência na secreção ou na ação da insulina
produz uma doença chamada Diabetes
Mellitus (DM), que causa profundas
anormalidades no organismo afetado (Lima,
2001). Sendo assim, demonstraremos nesse
estudo a importância dessa nova tecnologia
aplicada na produção de insulina artificial e os
benefícios que ela traz ao tratamento do DM.
Diabetes Mellitus (DM): Aspectos
Gerais e Tratamento
É uma doença provocada pela
deficiência de produção e/ou ação da insulina,
que causa sintomas agudos e complicações
crônicas características. O distúrbio envolve o
metabolismo da glicose, das gorduras e das
proteínas e tem graves consequências tanto
quanto surge rapidamente como quando se
instala lentamente. Apresenta diversas formas
clínicas, sendo classificada em: DM1
(ocasionada pela destruição das células betas
do pâncreas, em geral por decorrência de
doença auto-imune, levando a deficiência
absoluta de insulina), DM2 (provocada
predominantemente por um estado de
resistência à ação da insulina associado a uma
relativa deficiência de sua secreção), Diabetes
Gestacional (quando a doença é diagnosticada
durante a gestação, em pacientes sem
aumento prévio da glicose) e DM associadas a
desordens genéticas, infecções, doenças
pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou
outras doenças endócrinas (Czepielewski,
2006).
O pH do plasma sanguíneo de pessoas
diabéticas é frequentemente menor que o
valor normal (7,4) condição esta chamada
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