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Resposta: Você com certeza já ouviu falar do jeitinho brasileiro, mas será que entende por que ele está tão presente na nossa cultura? O porquê de agirmos da forma que agimos, reproduzindo essa prática de maneira tão frequente? Para que possamos compreender ao máximo a nossa sociedade, precisamos entender melhor esse controverso conceito.
Imagine a seguinte situação: você está na fila do banco. Muitas pessoas esperam para serem atendidas e há um número pequeno de funcionários para atender a todos. As horas não passam, o recinto está abafado e as crianças à sua frente choram, angustiadas com a demora daquele ambiente desinteressante. De repente, você vê um homem andando rapidamente em direção ao caixa. Lá na frente você percebe o homem tentando ser atendido, mas a funcionária faz sinal negativo. Ele diz que seu caso é uma emergência e que o que ele precisa é “rapidinho”.
A funcionária continua negando, porém ele é persistente. Nesse momento, o tumulto na fila começa e alguém lá no fundo grita “a fila começa aqui!”, mas o homem não hesita e, de tanto insistir, aparece o gerente. Este o chama num canto e pega o papel que o homem tem em mãos. Pronto, o homem conseguiu o que tanto queria, mesmo com a longa fila e a demorada espera. Esse é o clássico “jeitinho brasileiro”. Com certeza você já presenciou alguma cena desse tipo. Pode ter sido no banco, na padaria ou em qualquer outro lugar. Parece que sempre existe alguém pronto para “dar um jeito”. Se não fosse assim, o jeitinho brasileiro não seria tão conhecido por nós, não é mesmo? Mas acredite, por mais que o termo esteja na boca do povo, suas origens são mais profundas do que imaginamos!
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