• Matéria: Português
  • Autor: IsadoraPoderosa
  • Perguntado 4 anos atrás

Acordei cedo. Sem o que fazer naquela manhã, resolvi ir à praça da minha localidade. Antes, um espaço sem construção, cavalos amarrados nas estacas esperando seus donos que assistiam à missa. Hoje, observava o pouco movimento da comunidade, alguns poucos carros, motos e os pássaros que insistiam em alegrar aquela manhã nos pés de cajueiros. Com o vento lambendo meu rosto e um calor de mil graus em plena manhã, percebi um casal de idosos que acabara de sentar naquele banco quase quebrado. Acho que esperavam algum transporte para ir à cidade, já que precisamos nos deslocar do nosso pacato lugar para resolvermos nossos problemas.Ele parecia meio que revoltado, algo o intrigava. Aproximei-me sem despertar sua atenção, descobri que falava de internet. Não era bem essa palavra que ele fazia uso, mas desvendei que esse era o assunto. Ele dizia para aquela senhora que ouvia suas inquietações: - Esse povo de hoje só vive nesse tal de facebook. -Verdade. A minha neta ganhou de presente um celular e agora não faz outra coisa, senão cutucar aquele troço. Não gosto disso! Falou aquela senhora. Entre tantas conversas naquele banco da praça, o senhor então resolveu amenizar o tom do diálogo: -Me recordo da dona Toinha que comprou uma televisão e resolvi ir a sua casa para vê-la depois de tantas conversas na vizinhança sobre a novidade. Saí correndo desesperado tropeçando os pés no batente da porta da casa quando a vi funcionar. -É o ônibus! -Vamos então. -O importante é valorizar e respeitar esta nova tecnologia, afinal, não podemos fazer nada para detê-la, apesar dela tanto nos ajudar. -Cuidado com o batente, não vá bater o pé de novo! -Claro que não! Aquela cena chamou minha atenção, pois percebi como a tecnologia influencia diretamente na vida das pessoas, jovens ou idosos. E se você leitor, gostou do meu texto e se interessou por ele, posso te enviar pelo e-mail, afinal, hoje tudo depende apenas de um clique. O texto acima é do gênero textual *

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