Querida Jenny,
“É curioso. Nunca falas do Rui”, disse-me há dias a Leonor. Respondi-lhe que é para isso mesmo que as pessoas se casam: para poder falar de outras coisas. Mas lembrei-me que a Jenny também costumava fazer-me este reparo. E então pus-me a enumerar as qualidades do rapaz: a solidez da sua presença, a estrutura da sua alma, a profundidade do seu olhar, as arestas do seu corpo. A minha amiga ouviu-me atentamente e no fim comentou: “Menina, o que acabaste de descrever foi um prédio!” Ainda bem; o objetivo da minha vida é exatamente esse, construir edifícios. Se calhar para compensar a ausência de um alicerce fundamental. Um dia irei a Moçambique em busca da memória de meu pai.
O livro de Inês Pedrosa, do qual foi extraído o trecho em destaque, é dividido em três partes com gêneros textuais distintos. O gênero textual ao qual pode ser associado o trecho dado é a carta. Neste trecho, predomina a função
A)Emotiva da linguagem. Escrito em primeira pessoa, o objetivo principal da emissora é transmitir suas emoções, seus sentimentos e suas subjetividades ao fazer uma reflexão sobre sua vida a partir da presença do marido e da ausência do pai.
B)Referencial da linguagem. Apesar de escrito em primeira pessoa, aqui o objetivo principal é informar as qualidades do marido da emissora à amiga.
C)Conativa da linguagem. Por meio de uma linguagem persuasiva, a emissora foca na receptora e quer convencê-la do que pensa sobre o casamento.
D)Metalinguística da linguagem. A emissora usa a carta para falar de carta aproveitando-se do comentário da amiga.
E)Fática da linguagem. Por meio da conversa que teve com Leonor, a emissora do texto quer apenas manter um contato com Jenny, usando isso como um bate-papo desinteressado.
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Resposta:
A
Explicação: confia
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