• Matéria: História
  • Autor: libniluizapedracho
  • Perguntado 4 anos atrás

O medo e o relógio



[...] Percorrer as ruas do Centro, depois de anos que não pisava por lá, dava certo prazer à dona Irene. Prazer que ela não confessava a si mesma. Parava diante das vitrines. Sim senhor, como isso mudou. [...] Ali era uma livraria. Mais adiante, cadê a confeitaria que tinha aquele sorvete de pistache, super delicioso? Nada de confeitaria. Somente bancos, financeiras, agências de loteria esportiva. Dona Irene sentia leve saudade da década de 60. Era outro Rio. Mas devemos conhecer o Rio de hoje, e ela ia aproveitando o percurso na direção do ônibus para ver, assuntar, sentir, apesar da multidão, do bolo de gente, do barulho... [...].



ANDRADE, Carlos Drummond de. O medo e o relógio. In: Moça Deitada na Grama. Rio de Janeiro: Record, 1987. Fragmento.



Esse texto reflete

A) a segregação social existente nas cidades.

B) as transformações ocorridas no espaço urbano.

C) o crescimento do turismo nas capitais.

D) o envelhecimento das cidades brasileiras.

E) os efeitos da conurbação nos grandes centros.

Anexos:

Respostas

respondido por: tamaragomes23
7

Resposta:

acho que a alternativa b)

respondido por: ruthysilvaan
0

Resposta:Alternativa (B)

Explicação:confia

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