Retirei a pontuação do texto abaixo será que você consegue pontua-lo?
O DIABO E A POLÍTICA
Sempre que leio os jornais lembro uma historinha que nem sei mais quem me contou Naquela aldeia todos roubavam de todos matava-se fornicava-se jurava-se em falso todos caluniavam todos Horrorizado com os baixos costumes o frade da aldeia resolveu dar o fora pegou as sandálias o bordão e se mandou Pouco adiante já fora dos muros da aldeia encontrou o Diabo encostado numa árvore chapéu de palha cobrindo seus chifres Tomava água de coco por um canudinho na mais completa sombra e água fresca desde que se revoltara contra o Senhor no início dos tempos O frade ficou admirado e interpelou o Diabo O que está fazendo aí nesta boa vida Eu sempre pensei que você estaria lá na aldeia infernizando a vida dos outros Tudo de ruim que anda por lá era obra sua assim eu pensava até agora Vejo que estava enganado Você não quer nada com o trabalho Além de Diabo você é um vagabundo Sem pressa acabando de tomar o seu coco pelo canudinho o Diabo olhou para o frade com pena Para quê Trabalho desde o início dos tempos para desgraçar os homens e confesso que ando cansado Mas não tinha outro jeito Obrigação é obrigação sempre procurei dar conta do recado Mas agora lá na aldeia o pessoal resolveu se politizar É partido pra lá partido pra cá todos têm razão denúncias inquéritos invocam a ética a transparência é um pega-pra-capar generalizado eu estava sobrando não precisavam mais de mim para serem o que são viverem no inferno em que vivem Jogou o coco fora e botou um charuto na boca Não precisou de fósforo bastou dar uma baforada e de suas entranhas saiu o fogo que acendeu o charuto Tem sido assim em todas as aldeias Quando entra a política eu dou o fora não precisam mais de mim
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O DIABO E A POLÍTICA
Sempre que leio os jornais lembro uma historinha que nem sei mais quem me contou. Naquela aldeia todos roubavam de todos, matava-se, fornicava-se, jurava-se em falso todos caluniavam, todos Horrorizado com os baixos costumes, o frade da aldeia resolveu dar o fora pegou as sandálias o bordão e se mandou. Pouco adiante, já fora dos muros da aldeia encontrou o Diabo encostado numa árvore, chapéu de palha cobrindo seus chifres, Tomava água de coco por um canudinho na mais completa sombra e água fresca desde que se revoltara contra o Senhor no início dos tempos O frade ficou admirado e interpelou o Diabo. O que está fazendo aí nesta boa vida Eu sempre pensei que você estaria lá na aldeia infernizando a vida dos outros. Tudo de ruim que anda por lá era obra sua assim eu pensava até agora. Vejo que estava enganado, Você não quer nada com o trabalho. Além de Diabo você é um vagabundo, Sem pressa acabando de tomar o seu coco pelo canudinho o Diabo olhou para o frade com pena: -Para quê Trabalho desde o início dos tempos para desgraçar os homens e confesso que ando cansado Mas não tinha outro jeito, Obrigação é obrigação sempre procurei dar conta do recado Mas agora lá na aldeia o pessoal resolveu se politizar, É partido pra lá partido pra cá todos têm razão denúncias inquéritos invocam a ética a transparência é um pega-pra-capar generalizado eu estava sobrando não precisavam mais de mim para serem o que são viverem no inferno em que vivem Jogou o coco fora e botou um charuto na boca Não precisou de fósforo bastou dar uma baforada e de suas entranhas saiu o fogo que acendeu o charuto, Tem sido assim em todas as aldeias. Quando entra a política eu dou o fora não precisam mais de mim
Explicação:
n tenho certeza se ta certo n