• Matéria: História
  • Autor: pauladiadema209
  • Perguntado 4 anos atrás

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No período medieval, o pensamento de que mulheres deveriam ser submissas aos homens também era muito aceito socialmente e defendido pela religião. Entretanto, não devemos pensar nas mulheres apenas enquanto um grupo submisso nesse contexto. Durante a Idade Média, embora muitas mulheres aceitassem a submissão, uma parcela significativa desempenhou papéis (profissões) que eram tidos como masculinos.
Conforme a leitura acima, aponte alguns avanços que foram conquistados em relação à equidade de diretos no que diz respeito a homens e mulheres. ​

Respostas

respondido por: larissanatielly
4

Resposta:

1792: a mulher começa a exigir seu direito ao voto na Inglaterra, além de ser o ano em que Mary Wollstonecraft escreveu A Vindication of the Rights of Woman, defendendo educação para meninas aproveitarem seu potencial.

1827: a primeira lei sobre educação para mulheres é proclamada no Brasil mas, restringindo o acesso às escolas elementares.

1832: Nísia Floresta traduz a obra de Wollstonecraft sob o título de Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens. Trazendo tradução e suas próprias traduções, é considerada como a primeira feminista brasileira.

1857: na cidade de Nova York, 129 operárias de uma indústria têxtil morrem queimadas em ação policial ao reivindicarem a redução da jornada de trabalho para 10h diárias, além da licença maternidade. Mais tarde, o dia 08 de março foi declarado como o Dia Internacional da Mulher.

1862: as mulheres suecas votam pela primeira vez.

1869: criada a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres, nos Estados Unidos.

1879: as mulheres brasileiras conseguem o direito de frequentar instituições de ensino superior, mesmo sob críticas da sociedade.

1885: Chiquinha Gonzaga estréia como a primeira maestrina brasileira.

1887: Rita Lobato Velho forma-se como a primeira médica brasileira.

1893: as mulheres neozelandesas conquistam o direito ao voto.

1915: a Caixa Econômica Federal institui novo regulamento que permitia à mulheres casadas ter seus próprios depósitos bancários, desde que não houvesse a objeção do marido.

1917: Deolinda Daltro, professora e fundadora do Partido Republicano Feminino, lidera passeata exigindo que o voto fosse estendido às mulheres.

1960: Maria Esther Andion Bueno é a primeira mulher a vencer quatros torneios do Grand Slam de tênis.

1961: criada a primeira pílula anticoncepcional via oral. Tratou-se de uma revolução de costumes e liberdade sexual.

1962: o Estatuto da Mulher Casada é aprovado no Brasil, resguardando que mulheres casadas não precisavam mais da autorização do marido para trabalhar fora de casa, além do direito de requerer a guarda dos filhos na separação.

1974: Isabel Perón torna-se a primeira mulher presidente de uma nação, a Argentina.

1975: proclamado o Ano Internacional da Mulher e, no mesmo ano, foi realizada a I Conferência Mundial sobre a Mulher, na qual foi criado um plano de ação.

1979: neste mesmo ano, Eunice Michilles tornou-se a primeira senadora do Brasil, a Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher foi adotada pela Assembleia Geral e equipe feminina de judô se inscreveu em campeonato sul-americano.

1980: criado o lema Quem ama, não mata, em meio à criação de centros de autodefesa para coibir a violência contra a mulher.

1983: Minas Gerais e São Paulo tornam-se os primeiros estados a criar conselhos estaduais da condição feminina para discutir políticas públicas. No mesmo ano, o Ministério da Saúde instituiu o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher. No mesmo ano, Sally Ride tornou-se a primeira mulher astronauta.

1985: criada a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher, em São Paulo, além da aprovação do projeto de lei que instituiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, no intuito de eliminar a discriminação e aumentar a participação feminina nas atividades políticas, econômicas e culturais.

1987: criado o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro.

1988: avanços na Constituição Brasileira por meio do lobby do batom, garantindo direitos e deveres iguais entre homens e mulheres perante a lei.

1993: a Conferência Mundial de Direitos Humanos, em Viena, destaca direitos e violência contra a mulher, gerando a declaração sobre a eliminação da violência contra a mulher.

1994: Roseana Sarney é eleita como a primeira governadora de um estado brasileiro, o Maranhão, sendo reeleita quatro anos depois.

1996: instituído o sistema de cotas na Legislação Eleitoral brasileira, garantindo a inscrição mínima de 20% nas chapas. Neste mesmo ano, Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.

1998: Benedita da Silva torna-se a primeira mulher a presidir uma sessão do Congresso Nacional.

2003: Marina Silva assume o Ministério do Meio Ambiente.

2005: Angela Merkel eleita a nova chanceler alemã, a primeira mulher a ocupar o cargo na história.

2006: sancionada a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), que aumentou o rigor nas punições em crimes contra a mulher. Com ela, homens podem ser presos em flagrante ou ter prisão preventiva decretada. No mesmo ano, o Parlamento Paquistanês mudou a lei islâmica sobre o estupro, retirando-o das leis religiosas e o incluindo no código penal. Anteriormente, caso a mulher não apresentasse “quatro bons muçulmanos HOMENS” como testemunhas, seria acusada de adultério.

2010: Dilma Roussef eleita como a primeira presidente mulher do Brasil.

2015: sancionada a Lei do Feminicídio, colocando o assassinato de mulheres entre crimes hediondos.

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