• Matéria: História
  • Autor: avilabeauany
  • Perguntado 4 anos atrás

Explique Primeira revolução da comunicação de Platão à Aristóteles​

Respostas

respondido por: arthurrmiranda52
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Resposta:

A despeito daqueles que dizem que não há propriamente uma filosofia da linguagem em Platão é preciso entender o que se chama Filosofia.

Para Platão, Filosofia é e sempre será a busca de um saber e não meramente um certo saber que se condensa numa doutrina fixa e imutável. Sendo assim, é possível falar de uma Filosofia da linguagem em Platão, ainda que se trate de saber, neste autor, como foram criados os nomes.

O que significa falar? O que falar quer dizer? Que relação há entre os nomes que proferimos e os seres que entendemos por intermédio destes? No diálogo “Crátilo”, Platão levanta a questão sobre a constituição, função e uso dos nomes, verificando a possibilidade de certa correção. Os nomes são puro efeito de acordo e convenção ou há uma forma natural, e por isso correta, de denominar as coisas com acerto?

Segundo a versão convencionalista, os nomes são criações do arbítrio humano. Assim, cada pessoa pode denominar as coisas como bem lhe convier, não havendo uma relação necessária entre nome e ser (seja uma coisa, objeto ou ação). Esta posição nos leva a um extremo relativismo, pois se os nomes são usados para nos instruir, distinguindo as coisas e informando-nos uns aos outros, a comunicação e o entendimento tornam-se impossíveis. No entanto, é possível se pensar que para cada ser ou ação há um instrumento adequado. Por exemplo, para se cortar algo, não fazemos com o que nos convém, mas com o modo natural de fazê-lo e com o instrumento adequado para cortar. Assim também ocorre com o furar, com o queimar, etc. Sempre se faz segundo imperativos naturais e não de acordo com a fantasia de cada um. Desse modo, falar, que também é uma ação, deveria ser segundo a forma natural e o instrumento adequado para tal.

Explicação:

ai meu ta certo

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