1. Dê seu ponto de vista! Você acha que estes movimentos estavam preocupados com uma liberdade e igualdade
plena para todos os sujeitos? Por quê?
2. Com a leitura deste texto você identificou o significado de liberdade dos ideais iluminista e liberdade dos
movimentos de emancipação nas Américas. Com suas palavras escreva o que cada uma consiste.
a) Liberdade burguesia europeia
b) Liberdade das elites americanas
3. Dessa forma, qual é a semelhança que você consegue identificar entre os interesses de liberdade da burguesia
europeia e das elites americanas?
Vamos conhecer alguns movimentos no Brasil que foram inspirados nas ideias iluministas! Então
começaremos pela Inconfidência Mineira! Para isso leia as informações do folhetinho a seguir!
Respostas
Resposta:poderia me mandar o texto para eu conseguir responder?
Explicação:
Resposta:
O ILUMINISMO NAS AMÉRICAS
A partir dos fins do século XVIII, a Revolução Francesa não apenas concebeu uma transformação das estruturas políticas
que regulamentavam tal nação, como bem sabemos, os ideais dessa revolução foram de suma importância para que o
combate ao Antigo Regime acontecesse e as antigas estruturas de pensamento político, social e cultural da Europa
sofressem grande transformação. Sob tal aspecto, devemos grifar o iluminismo como o mais importante ideário
empregado nessas inéditas reivindicações. Não se restringindo ao ambiente europeu, os ideais iluministas propagados
pela Revolução Francesa reverberaram no continente americano, onde as lutas por autonomia romperam com as amarras
do pacto colonial. Mesmo tendo a busca por igualdade e liberdade como ponto em comum, não podemos simplesmente
achar que as populações americanas se deram ao simples trabalho de copiar um ideário estrangeiro. Afinal de contas, os
agentes políticos e sociais das Américas eram outros. Em primeiro plano, é importante destacar que os europeus abraçam
as bandeiras iluministas por meio da ação política burguesa e que tal classe social se volta contra entraves de origem
feudal em busca de uma economia baseada na livre concorrência e a organização de um Estado que coloca todos os seus
integrantes sob a vigência da mesma lei. Na prática, essa igualdade se mostra bastante questionável no momento em que
os novos governos e a burguesia vetam a participação dos populares. Nas Américas, esse tipo de contradição se mostra
bastante próximo, já que a formação de uma elite privilegiada e a exploração do trabalho são traços típicos da experiência
colonial deste espaço. De fato, são os próprios membros dessa elite que, mediante as mudanças vividas no capitalismo,
capitaneiam os movimentos de emancipação política nas Américas defendendo os ideais de liberdade do iluminismo,
tendo somente em vista o reforço de seu elo econômico com as grandes potências capitalistas. Com isso, vemos que a
antiga dependência de fundo colonial se aprofunda ainda mais com a implementação de políticas econômicas
visivelmente ligadas ao reforço de uma economia agroexportadora e dependente dos produtos industrializados dos
grandes centros urbanos estrangeiros. Sustentando tal projeto de ordem burguesa, vemos que a América continuava a
ser palco das lutas históricas de camponeses, trabalhadores urbanos e ex escravos ainda atormentados pela chaga da
exclusão. Analisando a repercussão do iluminismo na experiência americana, vemos que a sua efetivação não pode
fundamentar transformações que de fato transformassem a liberdade e a igualdade em condições amplamente
partilhadas. Pelo contrário, alguns dos problemas de idade colonial ainda se mostram vivos na debilidade de nossas
instituições políticas, nos vários entraves econômicos que nos aflige e no ainda vivo interesse em buscar modelos de
resolução pensados em outras civilizações. SOUSA, Rainer Gonçalves. "O Iluminismo nas Américas"; Brasil Escola.
abril de 2020.
Explicação:
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