de que forma o historico de concentração de terras no brasil reflete na situação atual da organização da produção agropecuaria
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A concentração de terras é resultado de fatores históricos. Quando o Brasil ainda estava se formando, no século XVI, o território foi dividido em grandes extensões de terras chamadas de capitanias hereditárias. O modelo caracterizava-se por ser monocultor, escravagista e voltado para o mercado externo, além das grandes concentrações de terras estarem na mãos de poucos... Essa características manteve-se no decorrer dos séculos, sem muitas modificações, com exceção do trabalho escravo que fora abolido. Vale ressaltar, porém, uma exceção: nos dias atuais ainda verifica-se reminiscências de trabalho escravo ou melhor falando, semi escravo, além do trabalho infantil na agropecuária, em algumas regiões do país. Durante o Brasil Império, foi sancionada a Lei de Terras, em torno de 1850. Esta lei tinha por finalidade excluir o pequeno trabalhador imigrante do campo, mantendo a grande concentração de terras nas mãos de poucos. Na década de 50 do século passado, surgiram as ligas camponesas, com a finalidade de desenvolver a reforma agrária e combater as injustiças no campo. Porém, com a instalação da ditadura, em 1964, as ligas camponesas foram extintas. Em 1984, já no final da ditadura militar, surgiu o MST (movimento dos sem-terras). No entanto de lá para cá, os resultados em termos de reforma agrária foram incipientes e, nos dias atuais, podemos afirmar que no Brasil ainda continua vigorando o mesmo sistema de 500 anos atrás: Muita concentração de terras nas mãos de poucos.
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