Observe a releitura feita por Mario Quintana em 1966 em seu poema “Uma canção”.
Minha terra não tem palmeiras…
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.
Minha terra tem relógios,
Cada qual com sua hora
Nos mais diversos instantes…
Mas onde o instante de agora?
Mas onde a palavra “onde”?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!
Analise as proposições:
I – Não se percebe nesta releitura o exílio geográfico, reforçado pela ausência desta palavra no título do poema.
II – Ao negar a existência de palmeiras e sabiá em sua terra, o eu lírico questiona a realidade ao seu redor.
III – Os bosques e as várzeas tão exaltados por Gonçalves Dias não são vistos por este eu lírico devido a distância em que ele se encontra do “onde” que é sua pátria.
IV – As duas indagações do poema podem ser interpretadas como: “Que tempo é este?” e “Em que lugar se transformou a minha terra?”
V – Pelos dois últimos versos, pode-se inferir que o eu lírico sente-se exilado em sua própria terra.
Estão corretas as declarações da opção: *
I, II e III.
I, II, IV e V.
I, II, III e IV.
I, III, IV e IV.
II, III e V.
Respostas
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Resposta:
I, II, IV e V.
Explicação:
essa é a alternativa correta.
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