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João Batista do Vale gostava muito de música desde pequeno, mas logo teve de trabalhar para ajudar a família. Aos 13 anos, foi para São Luís/MA, onde vendia laranjas na rua e participou de um grupo de bumba-meu-boi, o Linda Noite, como "amo" (na cultura popular maranhense, amo é a pessoa que organiza o grupo de bumba meu boi, o cantador, na maioria das vezes o dono daquele grupo).
Dois anos depois, começou sua viagem para o sul, pegando um trem para Teresina, e depois sempre em boleias de caminhões: em Fortaleza CE, foi ajudante de caminhão; em Teófilo Otoni MG, trabalhou no garimpo; e no Rio de Janeiro RJ, onde chegou em dezembro de 1950, empregou-se como ajudante de pedreiro, numa obra no bairro de Ipanema
Passou a frequentar programas de rádio para conhecer os artistas e apresentar suas composições, na maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por Zé Gonzaga, Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste. Em 1953, Marlene lançou, em disco, Estrela miúda, que também teve êxito; outros cantores, como Luís Vieira e Dolores Duran, gravaram então músicas de sua autoria.
~bons estudos!!!~
Resposta:
João Batista do Vale, mais conhecido como João do Vale (Pedreiras, 11 de outubro de 1934 — São Luís, 6 de dezembro de 1996), foi um músico, cantor e compositor maranhense.
De origem humilde, João sempre gostou muito de música. Aos 13 anos, se mudou para São Luís. Em 1964, estreou como cantor. Suas principais composições são: Carcará, em parceria com José Cândido e imortalizada na interpretação de Maria Bethânia, Peba na pimenta, com Adelino Rivera, e Pisa na fulô, com Ernesto Pires e Silveira Júnior.