Leia e analise a reportagem a seguir:
Nos jornais: prisões do país têm uma morte a cada dois dias
Segundo a Folha de S. Paulo, pelo menos 218 homicídios ocorreram em presídios brasileiros em 2013.
Folha de S. Paulo
Prisões do país têm 1 morte a cada 2 dias
Conhecidas como "escolas do crime", as prisões do Brasil foram cenário de ao menos 218 homicídios em 2013. Isso representa média de uma morte a cada dois dias. Só o complexo de Pedrinhas, em São Luís, respondeu por 28% do total nacional e por todas as mortes em prisões do Estado, aponta levantamento da Folha.
Alagoas, Bahia e Rondônia não forneceram informações. No Maranhão, que enfrenta grave crise de segurança, a chance de ser morto num presídio é quase 60 vezes maior do que do lado de fora.
Os números incluem apenas as mortes violentas no sistema prisional dos Estados. Não consideram casos registrados em carceragens de delegacias, para os quais não há dados consolidados.
Maranhão amplia gasto com prisão terceirizada
O gasto do governo Roseana Sarney (PMDB) com as duas principais fornecedoras de mão de obra para os presídios do Maranhão chegou a R$ 74 milhões em 2013, um aumento de 136% em relação a 2011. Uma das empresas que mais receberam verba, a Atlântica Segurança Técnica, tem como representante oficial Luiz Carlos Catanhêde Fernandes, sócio de Jorge Murad, marido da governadora, em outra empresa, a Pousada dos Lençóis Empreendimentos Turísticos.
Em 2002, antes da eleição presidencial, a Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo na sede da empresa Lunus, de Murad e Roseana. À época, em entrevista à revista Veja, Fernandes disse que parte desse dinheiro (R$ 650 mil) veio de empréstimo da sua empresa Atlântica. A Lunus ficava no mesmo endereço da Lençóis Empreendimentos.
FONTE: Disponível em: <http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/nos-jornais-prisoes-do-pais-tem-uma-morte-a-cada-dois-dias/)>. Acesso em: 30 jan. 2014.
Considerando que a reportagem sugere certo "favorecimento" às empresas privadas frente ao caos instalado no presídio do Maranhão, em sua opinião, por que a população brasileira é passiva diante desse cenário? Quais políticas e estratégias poderiam ser criadas para diminuir o índice de violência dentro dos presídios brasileiros? Proponha duas ações, apresentando argumentos que deem suporte à sua resposta.
Respostas
O principal meio de reverter a situação não só no Maranhão, como no país todo, sem dúvidas, é a educação. Escolas atrativas, educação dentro dos presídios, com professores capacitados e motivados a mudar a comunidade em que a escola atua. Ocupando o tempo dos alunos não só com a educação básica, mas também educação social, trabalhando o núcleo familiar dentro da escola/presídio. Poderia haver também um trabalho conjunto das escolas/presídios com as assistencias sociais de cada municipio, inundando o tempo livre dos encarcerados com cursos profissionalizantes e de lazer também.
O alto indice de ignorancia intelectual também pede por educação religiosa, que inibe de certa forma o comportamento animalesco que o homem pode vir a ter.
O consumismo, a ostentação de bens, o marketing, faz com que as pessoas queiram ter coisas que seu poder aquisitivo não pode comprar, utilizando-se assim, de meior ilicitos para enriquecer. Uma mudança comportamental de toda a sociedade também é necessário, de que adianta acharmos barbaridade o que acontece no presídio de Pedrinhas, sendo que em alguns casos somos a favor da pena de morte? Não é exatamente isso que está acontecendo por lá?