Respostas
Resposta:
Na vida humana, o solo participa quase que inteiramente pois dele retiramos os alimentos necessários para nossa sobrevivência.
Além disso, utilizamos esse recurso na construção civil, ou seja, na construção de casas, edifícios, dentre outros.
Explicação:
Resposta: A utilização dos solos conduz a alterações sem precedentes nas paisagens, nos ecossistemas e no ambiente. As áreas urbanas e as respectivas infra-estruturas são os mais vorazes consumidores do solo, principalmente dos solos agrícolas produtivos. As paisagens rurais estão a mudar devido à intensificação da agricultura, ao abandono das terras e à exploração florestal. As zonas costeiras e montanhosas estão a sofrer profundos reordenamentos de território para se adaptarem às actividades intensivas de turismo e lazer.
Actividades como a agricultura, a silvicultura, os transportes e a habitação utilizam os solos e alteram as suas funções e o seu estado natural. Muitos problemas ambientais têm origem na utilização dos solos, que provoca alterações climáticas, perda de biodiversidade e poluição das águas, dos solos e do ar. Os impactos podem ser directos, como a destruição de paisagens e habitats naturais, ou indirectos, como a impermeabilização dos solos e a desflorestação que aumentam os riscos de inundações. As alterações climáticas levam à desertificação, a alterações na ocupação dos solos e inundações repentinas, entre outros efeitos negativos.
Com 75% da população europeia a viver nas cidades, as questões relacionadas com a utilização dos solos urbanos assumem uma importância fundamental. No entanto, a gestão dos solos agrícolas e das suas múltiplas funções — produção alimentar, conservação da natureza, lazer e habitação — é igualmente importante. O aumento da ocupação dos solos para urbanização ocorre principalmente à custa dos solos agrícolas. Durante a década de 1990-2000, de todas as áreas convertidas para utilização artificial dos solos, 48% eram solos aráveis ou ocupados com culturas permanentes e 36% eram terras com cultivo misto ou de pastagem. O crescimento verificado no sector dos transportes fez aumentar a ocupação de solos pelas infra-estruturas de transportes.
As montanhas e as terras altas, que são os depósitos de água da Europa, estão a ser abandonadas pelos utilizadores tradicionais (pastores, por exemplo) para serem ocupadas por esquiadores. A gestão das florestas teve de adaptar-se à procura económica global de produção de madeira.
As orlas costeiras estão a ser transformadas em zonas artificiais a um ritmo ainda mais rápido. A densidade populacional nas zonas costeiras europeias estão a aumentar continuamente, por vezes, a um ritmo mais rápido do que as regiões interiores. O turismo parece ser a actividade marítima mais importante, em especial nos países meridionais e também nos países do mar Báltico, como a Polónia e a Finlândia. Esta actividade tem um impacto territorial e sazonal muito elevado; os fluxos de turismo afectam toda a Europa.
As zonas costeiras estão a ser urbanizadas a um ritmo cada vez mais rápido. A densidade populacional das regiões costeiras é, em média, 10% superior à das regiões interiores. A conversão de áreas naturais da costa em superfícies artificiais está a aumentar a um ritmo ainda mais rápido do que a densidade populacional. A habitação (principalmente a segunda habitação em muitas zonas), os serviços e as infra-estruturas de recreio e transportes são as principais causas deste aumento.