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O pacto realizado entre Carlos Magno e o papa Leão IIIl tinha como objetivo garantir a autoridade e a moral de Magno, dando ao papa e a cristandade a proteção contra hereges e pagãos e ao Imperador o aval para a invasão dos territórios bárbaros com o fim de tomar seu território e convertê-los ao cristianismo. Assim, ambos ganhavam em campos morais e políticos: o papa ampliava seu poder sobre as terras que seriam conquistadas, agora, por Magno.
Um abraço!
Carlos Magno assinou o pacto com o Papa Leão III, pois, ele o nomeou Imperador da Igreja de São Pedro, no ano 800, o governante franco foi o único com poder suficiente para reprimir a rebelião contra o papa, pois oponentes de Leão III instruíram um processo de demissão contra ele por causa de adultério e perjúrio.
O papa não contou com o apoio da nobreza romana, parte de cujos membros, relacionados ao pontífice anterior, organizaram uma emboscada na qual, durante uma procissão realizada em 25 de abril de 799, Leon foi ferido, formalmente deposto e enviado ao mosteiro de São Erasmo, onde conseguiu escapar e encontrar Carlos Magno em Paderborn, onde pediu sua ajuda.
O rei dos francos, depois de receber uma embaixada romana que, com falso juramento, acusou Leon de adultério, deu seu apoio ao pontífice por não reconhecer seu depoimento e acompanhá-lo a Roma.
No ano seguinte, em 24 de novembro de 800, Carlos Magno entrou em Roma, onde convocou e presidiu um sínodo para ouvir os argumentos do Papa e de seus oponentes e onde Leon, em 23 de dezembro, jurou que era totalmente inocente do acusações que foram apresentadas contra ele.
Dois dias depois, em 25 de dezembro de 800, o papa coroou Carlos Magno como imperador na Basílica de São Pedro.
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