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Sorvete de mel
Às margens do Tâmisa tomamos um sorvete de mel [...].
Mil quiosques de comida e sorvetes se espalhavam pela rua cheia de adultos, crianças e sons de alegria. Era um dia de sol. Imagino que sejam raros em Londres, e as pessoas claramente estavam aproveitando.
A London Eye - ainda mais gigante quando vista de perto e sempre cheia de turistas - dava ares de parque de diversão ao momento. Crianças entravam em uma fonte pra se refrescar [...] assim como em uma cidade pequena, mas a enorme pista de skate ao lado nos trazia de volta à realidade de estar em uma das capitais mais importantes do mundo, com mais de 8 milhões de pessoas.
O Big Ben logo em frente me lembrava de que eu estava no meio de um verdadeiro sonho.
Andamos devagar pelo fim da tarde, dividindo o sorvete, sentindo o sol esquentar a pele e conversando sobre como parecíamos dois moradores da cidade, aproveitando com calma e delícia um dia de sol até os seus últimos minutos, rodeado de pessoas do mundo todo. Seres vivos e reais em um momento que mais parecia uma pintura.
Lembro perfeitamente – e sempre vou lembrar – do gosto do sorvete e da cor exata daquele fim de tarde. Agora, em casa outra vez, carrego na pele lembranças de leveza e liberdade dos meus dias de mel no outro lado do oceano.
Nesse texto, no trecho “Mil quiosques de comida e sorvetes se espalhavam pela rua...” (2º parágrafo), o recurso estilístico foi utilizado para:
A) atenuar o fato de o narrador tomar muitos sorvetes.
B) comparar a rua de Londres com a rua onde o narrador vive.
C) ironizar o fato de o narrador se incomodar com a quantidade de quiosques.
D) mostrar as sensações do narrador ao caminhar em Londres.
E) revelar exagero na caracterização do ambiente em que o narrador caminha.
Anexos:
Respostas
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8
Resposta:
D) mostrar as sensações do narrador ao caminhar em Londres.
Explicação:
respondido por:
15
Resposta:
(E) Revelar exagero na caracterização do ambiente em que o narrador caminha.
Explicação:
O recurso linguístico utilizado também é chamado de hipérbole, que remete ao exagero, costuma ser utilizada para dar uma intensidade muito maior ou menor àquilo que se quer dizer.
Não acredito que seja a C pois o narrador não é irônico quando diz que existem muitos quiosques ele apenas aumenta o número, exagera, ironia tem haver com o contrario da realidade.
Também não pode ser a letra D porque ele apenas narra o que esta vendo e observando, não tem nenhum sentimento envolvido com esse trecho.
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