conceitue a expressão''antiguidade classica''considerando a critica apresentada na citação abaixo.
basta-nos hoje,uma historia centrada na civilização europeia somos nos europeus podemos entender a globalização apenas a partir de uma perspectiva ocidental.
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Explicação:
A antiguidade clássica (também chamada de era clássica, período clássico ou idade clássica) é o período da história cultural entre o século VIII a.C. e o século V d.C. centrado no mar Mediterrâneo, compreendendo as civilizações entrelaçadas da Grécia antiga e da Roma antiga conhecidas como o mundo greco-romano
É conhecido como Antiguidade Clássica, Era Clássica ou ainda Período Clássico o longo período histórico onde as civilizações grega e romana se destacaram de modo excepcional em meio a qualquer outra sociedade nos mais variados aspectos do desenvolvimento humano. Tal época legou um riquíssimo repertório de informações ao mundo civilizado de modo que a cultura clássica é ainda considerada fundamental para a construção de toda a cultura ocidental contemporânea.
Formalmente, foi estabelecido que o ponto inicial da Era Clássica encontra-se no primeiro registro da poesia do grego Homero, nos séculos VII-VIII a.C. Já o seu final localiza-se no fim da chamada Antiguidade Tardia (300 a 600), momento em que se inicia a Idade Média.
A "Antiquidade Clássica" surge de uma história, considerada como "História Antiga, a cerca dos primórdios do Ocidente.
A crítica apresentada denota a uma ideia de que a globalização (que deveria ser considerada como todo o globo terrestre), ao ser analisada criticamente, apresenta uma centralidade nas perspectivas ocidentais e europeias.
Somos nós europeus?
[...] Embora seja uma disciplina consolidada em muitas universidades no mundo, não há definição explícita do que seja a História Antiga. Afinal, é a História de quê? O termo “Antiga”, por si só, é apenas um adjetivo. Nada nos revela, explicitamente, sobre qual é o conteúdo dessa História. Na prática, tanto no ensino como na pesquisa, a História Antiga se limita a estudar os primórdios do Ocidente, após uma pré-história vaga e geral. É chamada de Antiga, pois se coloca no início de uma sequência: a História Medieval, a Moderna, a Contemporânea.
Não é a História Antiga do mundo, portanto, mas a História de um recorte bem específico do passado: o das origens do Ocidente. Ao assumirmos e ensinarmos que esta é a nossa História Antiga, fazemos um trabalho de memória e, como vimos, de produção de identidade. Assumimos, de modo quase natural e inconsciente, que somos parte da história do Ocidente. Outros conteúdos, que podem ser até mais antigos, nos são apresentados como a História de outros povos.
Sem nos darmos conta, para o bem e para o mal, a História Antiga nos ocidentaliza. Coloca-nos numa linha do tempo, nos posiciona na História mundial como herdeiros do Oriente Próximo, da Grécia e de Roma. Por ela, viramos sucessores da História Medieval, e a História do Brasil se torna um ramo da História europeia nos tempos modernos, quando nosso território foi colonizado pelos portugueses a partir do século XVI.
O efeito dessa forma de reconstruir a História [...] Não é uma visão falsa em si mesma: falamos uma língua latina, nossa cultura escrita deve muito aos clássicos gregos e latinos, nossas leis e nossa democracia inspiram-se também em textos desse mundo “antigo” e o cristianismo, que nasceu no Império Romano, é nossa religião dominante.
O problema central, para os historiadores, é [...] Basta-nos, hoje, uma História centrada na civilização europeia? Somos nós europeus? Podemos entender a globalização apenas a partir de uma perspectiva ocidental? E, afinal, o que é o Ocidente? Quem faz parte dele? Qual sua definição primordial: o cristianismo, a democracia, o capitalismo? São questões prementes do mundo contemporâneo e que abalaram as antigas convicções dos pesquisadores da História Antiga.
GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2014. p. 12-14
Resposta:
a primeira pessoa é só chamar