• Matéria: Português
  • Autor: mc849596
  • Perguntado 4 anos atrás


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30/04/21 - 7º ano do EFII - Língua Portuguesa - Surpresas de pandemia...
EF69LP47 Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes...
30/04/21 - 7º ano do EFII - Língua Portuguesa - Surpresas de pandemia...

Leia o texto e responda ao que se pede.


Surpresas de pandemia

O casamento estava marcado havia oito meses. A festa do casório fora cancelada, já que em tempos pandemia de Covid-19 não seria possível a aglomeração de pessoas. Um dos meus sonhos, então, não seria realizado como programado. Casamento sem festa, sem convidados. Sem lógica!!! Que triste!!!
O álbum de fotos? Sim... nós dois tínhamos decidido que faríamos montagens com cada convidado. Tudo muito frio, mas, de alguma forma, iríamos ter a presença dos parentes e amigos em nosso casamento, e muitas fotos para mostrar aos nossos filhos futuramente.
Começamos a entregar os convites, sempre pedindo desculpas, pois parecia que cada convite entregue era um pedido de presente e, sem festa, não haveria retribuição. Pode ser um pensamento equivocado, mas era a minha sensação.
Após um dia inteiro de entregas (pelo menos levávamos os convites à casa de cada convidado, embora ficássemos nos portões ou portarias), faltavam apenas os convites dos padrinhos. Pois é, contrariamos o normal! Ficaram por último, logística e intimidade, afinal, poderíamos chegar tarde às casas dos padrinhos e não sentir constrangimento algum. Os padrinhos sempre são os mais chegados!
Deixamos os convites na casa do Igor e da Romy, mas foi tudo muito rápido, porque a bebê deles acabara de nascer. Seguimos para a casa do Rodrigo e da Mônica, amigos bem descolados, festeiros. Chegando lá, não conseguimos apenas deixar o convite, tivemos de entrar um pouquinho. Os dois estavam “bravos” conosco, achavam que poderíamos esperar a pandemia passar para realizar o casamento, pois eu e meu noivo já estávamos morando juntos. Encontramos algumas justificativas que os convenceram, mas ouvimos o seguinte:
— Beleza, casal, não poderemos fazer tudo o que havíamos combinado para o casamento de vocês, mas faremos uma surpresa, fechado?
— Fechado, cara! — concordou o meu noivo.
Terminamos de tomar o nosso cafezinho e fomos embora com a sensação de dever cumprido, porém intrigados com o que seria a tal surpresa. Rodrigo e Mônica são muito criativos.
Embora em home office, com máscara, com álcool em gel, sem visitas, sem abraços, com isolamento e distanciamento, os dias passaram muito rápido e o tão esperado evento chegou. A cerimônia estava marcada às onze horas, em casa mesmo, com a presença de um juiz de paz. Em seguida, nós dois sairíamos para tirar fotos em alguns lugares. Enfim, era o que poderíamos fazer.
De repente, toca o celular do meu noivo, era o Rodrigo, chorando muito, desesperado, soluçava, não conseguia falar. Ficamos nervosos também. Algo muito grave havia acontecido. Tentamos acalmá-lo e, em meio aos soluços, Rodrigo conseguiu pronunciar:
— A surpresa, cara... estou me sentindo um nada...
— Irmão, mas o que aconteceu?
— Não haverá surpresa! Não haverá surpresa... indignação total!!! Justo com você, o meu parça!!!
— Acalme-se, está tudo bem!!! Imprevistos acontecem!!! Mas é só isso?
— Cara, não é só isso... é muita humilhação!!! A sua rua está cheia de carros com os convidados dentro, esperando por vocês!!! Eu combinei com os convidados que distribuiria um pouco de arroz para eles jogarem no carro de vocês, quando saíssem para as fotos, mas não tive dinheiro, cara... Você viu o preço do arroz?!!!
De verdade, não sabíamos se ríamos ou chorávamos. O Rodrigo estava transtornado. Meu noivo tentou acalmá-lo, segurando os risos misturados à tensão do dia. Ligamos rapidamente para a Romy que, sempre rápida nas soluções e estando no mundo das crianças, substituiu o arroz por balões de festa coloridos. Deu tudo certo! Todos estouravam os seus balões, à medida que o nosso carro se aproximava, cumprimentando-nos pelo enlace matrimonial em tempos de surpresas de pandemia.

Texto de Andréa Paulon.
Leia os trechos I e II.

I- “O álbum de fotos? Sim... nós dois tínhamos decidido que faríamos montagens com cada convidado.”
II- “Os dois estavam “bravos” conosco, achavam que poderíamos esperar a pandemia passar para realizar o casamento, pois eu e meu noivo já estávamos morando juntos.”

A que personagens se referem “nós dois” e “Os dois”, respectivamente ?

a)Aos noivos e aos amigos Romy e Igor;

b)Aos noivos e aos amigos Mônica e Rodrigo;

c)Aos amigos Mônica e Rodrigo e aos amigos Romy e Igor.​

Respostas

respondido por: sandramiflores01
84

Resposta:

b

Explicação:

Aos noivos e aos amigos mônica e Rodrigo

FIZ E ACERTEI


kauancoelho224: O certo é o B botem fé
duda202019: valeu...tava certo
Evellyn136: O certo é o B mesmo confia o CMSP.
carolinedsc2007: tá certo msm
vinyciuscaua4: vlw tirei 10 nessa
respondido por: yuri14rodrigues
12

b)Aos noivos e aos amigos Mônica e Rodrigo;

O trecho do texto "nós dois" é referente aos noivos, que haviam decidido fazer montagens no álbum de fotos com cada convidado, na cerimônia.

O trecho "os dois" retirado do texto, é referente aos amigos do casal, que haviam ficado chateados com os noivos.

Podemos identificar no texto, que a há a existência de um narrador personagem.

Na Literatura e na Língua Portuguesa, o narrador personagem normalmente está inserido na história, participando dela na primeira pessoa.

O narrador personagem geralmente participa diretamente da história. Portanto, ele conta os fatos da história a partir do seu próprio ponto de vista, assim como as suas deduções e pensamentos.

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Anexos:

emillyps2008: ta erado a resposta e a (A)
emillyps2008: B na vdd
00luisah: simmm
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