Um cacique guarani, considerado o mais sábio da tribo, andava infeliz. Caá-yari,
única filha, queria se casar com um jovem guerreiro. Não iria mais morar com o velho pai
e, para acompanhar o marido, viveria longe. Como não teria a filha a seu lado nos anos
que lhe restavam, o cacique rezou pedindo um companheiro para as horas de solidão.
Tupã ouviu a prece e mostrou para o índio um erval, com árvore de folhas muito verdes e
lustrosas. Ensinou a colher, secar, torrar e moer essas folhas. E assim nasceu a erva-mate.
Servido com água quente, o pó forneceu uma bebida de gosto agradável.
Tupã também ensinou o cacique a cortar um porongo em forma de cuia para
acomodar a erva e a fazer um canudo de taquara trançada numa ponta para sorver o
líquido quente. O mate e o apetrecho para tomar o chimarrão nasceram juntos. No decorrer
dos séculos, os gaúchos substituíram as taquarinhas pelas bombas de metal e criaram
enfeites para as cuias.
O velho guerreiro recebeu de Tupã o melhor companheiro que poderia imaginar.
Quando ia se sentir só, preparava um mate amargo. Caá-yari pôde casar e acompanhar o
marido, mas seu carinho pelo pai a transformou na protetora de todos os ervais do Rio
Grande do Sul.
Até hoje, os gaúchos apreciadores de erva-mate juram que nas horas de solidão e
tristeza o chimarrão é o amigo e conselheiro. Faz bem para a saúde do corpo e da alma, 5-– Ao final da história, o cacique guarani conseguiu o que desejava? Conte com suas palavras desfecho da historia
Respostas
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3
Resposta:Sim pois Tupã se tornou o seu companheiro eterno .
Explicação: foi isso que eu entendi espero ter ajudado
joselukasgc:
desculpa mas eu já encontrei a resposta
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