Leia o conto de Carlos Drummond de Andrade para responder à questão. A COR DE CADA UM Na República do Espicha-Encolhe cogitava-se de organizar partidos políticos por meio de cores. Uns optaram pelo partido rosa, outros pelo azul, houve quem preferisse o amarelo, mas vermelho não podia ser. Também era permitido escolher o roxo, o preto com bolinhas e finalmente o branco. — Este é o melhor — proclamaram uns tantos. — Sendo resumo de todas as cores, é cor sem cor, e a gente fica mais à vontade. Alguns hesitavam. Se houvesse o duas-cores, hem? Furta-cor também não seria mau. Idem, o arco-íris. Havia arrependidos de uma cor, que procuravam passar para outra. E os que negociavam: só adotariam uma cor se recebessem antes cem metros de tecido da mesma cor, que não desbotasse nunca. — Justamente o ideal é a cor que desbota — sentenciou aquele ali. — Quando o governo vai chegando ao fim, a fazenda empalidece, e pode-se pintá-la da cor do sol nascente. Este sábio foi eleito por unanimidade presidente do Partido de Qualquer Cor. ANDRADE, Carlos Drummond de. A cor de cada um. In: ________. Contos plausíveis. Em “Uns optaram pelo partido rosa, outros pelo azul, houve quem preferisse o amarelo, mas vermelho não podia ser.”, os pronomes indefinidos A se referem à 1ª pessoa do discurso. B se referem à 2ª pessoa do discurso. C se referem à 3ª pessoa do discurso.
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6
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b
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espero ter ajudado
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0
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Letra c (terceira (3) pessoa)
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