O uso constante e correto do preservativo é essencial para se alcançar o nível de proteção necessária para evitar a gravidez indesejada e a transmissão de HIV. Um outro fator vital para isso é a qualidade do produto. A seguir, encontram-se especificações de testes a serem realizados em preservativos recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Capacidade volumétrica e pressão de estouro Ensaio: de acordo com o método de ensaio ISO 4074:2002, Anexo G, cláusulas 6.1 (antes de acondicionar em estufa) e 6.2 (após acondicionar em estufa) por 168 ± 2 horas a 70 ± 2 °C. Exigência: Exigências mínimas de pressão de estouro: • NQA (Nível de Qualidade Aceitável: limite de falhas) = 1,5% • Volume 16,0 dm³ para preservativos com larguras inferiores a 50,0 mm. 18,0 dm³ para preservativos com larguras de 50,0 mm até 56,0 mm. 22,0 dm³ para preservativos com larguras superiores a 56,0 mm. • Pressão 1,0 kPa (para todas as larguras). A largura é definida como sendo a média aritmética das larguras de 13 preservativos deitados e achatados lado a lado e medidas em conformidade com as provisões de Anexo E da ISO 4074:2002 a uma distância de 75 ± 5 mm da extremidade fechada. Ausência de orifícios e defeitos Visíveis Ensaio: De acordo com o método de ensaio da ISO 4074:2002, Anexo L. Exigências: • Ausência de orifícios: NQA = 0,25% • Defeitos visíveis: NQA = 0,4%. Organização Mundial da Saúde. O Preservativo Masculino de Látex : especificações e diretrizes na aquisição de preservativos. WHO. Suíça, 2003. Considerando-se as orientações da OMS mostradas no quadro acima, um lote de preservativos deve ser avaliado quanto ao volume de estouro, sendo que nenhum modelo deve ultrapassar 22,0 dm3, pois assim, ultrapassaria a pressão de 1 kPa. quanto à ocorrência de orifícios, sendo que o lote deve conter menos de 0,25% de exemplares com orifícios. quanto à largura do modelo, caso em que devem ser medidos 13 exemplares à temperatura de 70 ± 2 °C. quanto à possibilidade de ocorrência de eventua
Respostas
Resposta:
GABARITO LETRA D
Explicação:
a) quanto à possibilidade de ocorrência de eventuais orifícios, com apenas um ensaio para a capacidade volumétrica e pressão de estouro. Falsa, são necessários dois ensaios um antes de acondicionar em estufa e um após acondicionar em estufa
b) quanto à pressão mínima de estouro, que deve ser a mesma para todos os exemplares, e quanto à largura, que deve ser de 75 ± 5 mm. Falsa, não deve ser a mesma para todos os exemplares, depende do volume, para o volume de 16 dm3 larguras inferiores a 50 mm, e assim sucessivamente.
c) quanto ao volume de estouro, sendo que nenhum modelo deve ultrapassar 22,0 dm3, pois assim, ultrapassaria a pressão de 1 kPa. Falsa, realmente nenhuma deveria passar de 22 dm3, mas se aumentarmos o volume diminuímos a pressão. Provando pela equação de Clapeyron P.V= N.R.T para número de mols, constante universal dos gases e temperatura constante ( lembre-se que a temperatura é regula nesse experimento) com o aumento do volume temos uma diminuição da pressão (grandezas inversamente proporcionais).
d) quanto à ocorrência de orifícios, sendo que o lote deve conter menos de 0,25% de exemplares com orifícios. Verdadeira, devemos nos atentar à sigla NQA (nível de qualidade aceitável: limite de falhas) que deve ser de 0,25% isso significa que podem ocorrer furos em até 0,25% dos preservativos.
e) quanto à largura do modelo, caso em que devem ser medidos 13 exemplares à temperatura de 70 ± 2 °C. Falsa, realmente essa é a temperatura que deve ser medida na estufa, entretanto, como já dito, ocorrem duas aferições uma antes e uma depois da estufa, isso faz dessa assertiva falsa.