Respostas
Resposta:
Primeiramente as guitarradas, surgidas nos anos 1970 no baixo rio Tocantins, com, basicamente, composições instrumentais caracterizadas pela fusão da cúmbia, merengue e carimbó, apresentando também influências de choro, maxixe e da Jovem Guarda.
Já a lambada seguiu por um caminho sonoro parecido, porém se afastando gradativamente das guitarras e caindo sua sonoridade aos instrumentos de sopro, violões acústicos e mais focado aos ritmos caribenhos.
Por último, uma geração de músicos românticos, ligados diretamente ao brega tradicional predominante nas camadas populares do norte e nordeste, que despontaram entre o fim dos anos 1970 e meados dos 1980- destaque para Emanoel Vágner, Juca Medalha, Cleide Moraes, Fernando Belém, Gilberto Lemos, Francis Dalva, Ari Santos, entre outros- obtendo considerável sucesso comercial em terras paraenses. Alguns deles estão até hoje em atividade, com músicas ainda executadas em rádios e bailes com aparelhagens (Siqueirão, Búfalo do Marajó, Cineral, Rubi, Tupinambá, entre outros), no que é chamado pelo público, carinhosamente, de “brega saudade” / “Flash brega”.
Os três estilos mantiveram boas relações sendo que, por vezes, os músicos dessas cenas “trocavam figurinhas”, participando e produzindo discos de colegas.