• Matéria: Filosofia
  • Autor: emillyvilelabio18
  • Perguntado 4 anos atrás

2.
Nicolau Maquiavel, nascido em Florença, em 1469, filósofo humanista, colocou em dúvida o poder divino de reis e imperadores que detinham o controle político e religioso da época, acerca de suas ideias, assinale a alternativa correta:


Não defendia o governante absolutista com papel unificador.


O Príncipe era um manual político contendo diferenças entre ética cristã e ética política, atos para manter a estabilidade social e o governo, crueldade mal e bem utilizadas e a virtude e fortuna do príncipe.


A ação humana não deveria ser elemento definidor do destino do próprio homem e sim pela divindade e seus representantes.


Não conheceu a república em Florença.


Nenhuma das anteriores.


Quest.: 3
3.
O ser humano, desde sua origem, em sua existência cotidiana, faz afirmações, nega, deseja, recusa e aprova coisas e pessoas, elaborando juízos de fato e de valor por meio dos quais procura orientar seu comportamento teórico e prático. Entretanto, houve um momento em sua evolução histórico-social em que o ser humano começa a conferir um caráter filosófico às suas indagações e perplexidades, questionando racionalmente suas crenças, valores e escolhas. Nesse sentido, pode-se afirmar que a filosofia


inicia sua investigação quando aceitamos os dogmas e as certezas cotidianas que nos são impostos pela tradição e pela sociedade, visando educar o ser humano como cidadão.


surge quando o ser humano começa a exigir provas e justificações racionais que validam ou invalidam suas crenças, seus valores e suas práticas, em detrimento da verdade revelada pela codificação mítica.


é algo inerente ao ser humano desde sua origem e que, por meio da elaboração dos sentimentos, das percepções e dos anseios humanos, procura consolidar nossas crenças e opiniões.


existe desde que existe o ser humano, não havendo um local ou uma época específica para seu nascimento, o que nos autoriza a afirmar que mesmo a mentalidade mítica é também filosófica e exige o trabalho da razão.


trata-se de um projeto que se levanta de forma contrária ao pensamento mítico e a prática religiosa.


Quest.: 4
4.
Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento grande influência sobre essa vida? Se assim é esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as duas outras, de modo que essa finalidade será o bem humano. ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado)

Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que


A política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.



A democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.


O bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.



A educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.



O sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.


Quest.: 5
5.
Assinale a alternativa correta a respeito do Renascimento.


O pensamento e principalmente as lições da Antiguidade Greco-Romana podiam explicar todos os fenômenos da natureza e da alma humana.


Na concepção dos Renascentistas, o interesse coletivo preponderava ao individual.


A teologia e as escrituras eram, para o homem da Renascença, as fontes do conhecimento.


O homem do Renascimento buscava na Razão o caminho para se chegar ao conhecimento.


Deus e não o homem, sua criação, deveria ser o centro do Universo.

Respostas

respondido por: leitevinhotekv
10

Resposta:

Explicação:

Questão 2- resposta: O príncipe era um manual político contendo diferenças entre ética cristã e ética política atos para manter a estabilidade social e o governo crueldade mal e bem utilizado e a virtude e fortuna do príncipe.

respondido por: faelav007
2

Resposta:

O Príncipe era um manual político contendo diferenças entre ética cristã e ética política, atos para manter a estabilidade social e o governo, crueldade mal e bem utilizadas e a virtude e fortuna do príncipe.

Explicação:

O objeto das reflexões de Maquiavel é a realidade política pensada em termos de prática humana tendo por foco o fenômeno do poder formalizado na instituição do Estado. A busca pela ¿verdade efetiva das coisas¿ determinou o ponto de ruptura no pensamento maquiaveliano. Como tal, impõe-se como critério para pensar e regular as ações do príncipe e a ordem do Estado frente a uma realidade política marcada pelo conflito latente decorrente da correlação de forças (desejos e interesses antagônicos) que a move e que a submete, por suas contingências e incertezas, ao inexorável ciclo de estabilidade e caos. A questão é de como as iniciativas políticas podem se ajustar às circunstâncias que se apresentam. Não interessa especular para que serve ou qual o fim elevado da política. Tudo nela regula-se pela busca estratégica de estabilidade de modo a garantir a manutenção do poder e a ordem do Estado. Enfim, a ¿verdade efetiva das coisas¿ deve determinar o pensar a política e o agir político. A ação do príncipe deve ser movida de modo pragmático pela realidade dos fatos e não pelo ¿como deveria ser¿. É a necessidade diante das circunstâncias (transitórias e mutáveis) que deve reger a ação política do príncipe. Deste modo, Maquiavel, em sua obra, reivindica a autonomia da política, por sua radical imanência, e afirma sua racionalidade própria.  

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