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Resposta:
Este estudo objetivou a análise das relações estabelecidas entre o trabalho do adolescente e o processo de escolarização, em duas cidades de São Paulo, apoiado na teoria das representações sociais. Foram pesquisados 778 adolescentes, trabalhadores e não trabalhadores, com idades entre 11 e 18 anos, que freqüentavam as escolas públicas das localidades, no período de 1998 a 2000. Foram realizados 18 grupos focais e a coleta de evocações livres. Para a análise de conteúdo dos grupos focais foi utilizado o software ALCESTE 4.5; as evocações livres foram analisadas a partir da teoria do núcleo central. Os resultados indicam que a relação trabalho-escola está estruturada numa relação de contradição entre as dimensões moral, de saber e das conseqüências do trabalho, permeadas pela possibilidade e pela impossibilidade de futuro. Como conclusão observou-se que, apesar do trabalho representar um risco para a escolarização, este é legitimado pelas representações dos próprios jovens, ora justificando-o, ora legitimando-o.
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