• Matéria: História
  • Autor: dmoraespardo
  • Perguntado 4 anos atrás

Trabalho dificuldade dos indígenas atuais 30 linha ou 25por favor respondem 35 pontin pra quem responder


lucasamg323: não entendi
dmoraespardo: Eu tenho que fazer um trabalho sobre as dificuldades atuais dos indígenas só que estou sem tempo pra fazer tendeu

Respostas

respondido por: lucasamg323
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Resposta:

Dificuldades na demarcação de terras, rodovias que cortam essas terras, invasão por parte de turistas e exploração de recursos naturais promovidas por empresas são alguns dos problemas que os povos indígenas residentes no estado mais desenvolvido do Brasil precisam enfrentar cotidianamente. No marco do Dia Internacional do Índio, 19 de abril, a Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP) aproveitou a oportunidade para chamar atenção para a luta dos indígenas que moram em áreas urbanas.

Os Tupi-Guarani que vivem na Terra Indígena (TI) de Piaçaguera, em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, declarada em 2011, conhecem muito bem essas dificuldades. Como se já não bastasse terem que enfrentar a pressão exercida pela modernidade, já que a terra é cercada pelas cidades de Itanhaém e Peruíbe, a área é cortada por uma rodovia, além de ser constantemente invadida por atividades turísticas. Outro grande problema é a mineração. Há mais de 50 anos, os indígenas sofrem as consequências da exploração promovida pela Mineradora Vale do Ribeira Indústria Comércio de Mineração. Hoje, mais de 10% da terra já está desmatada.

Explicação:

Com a ausência da garantia de direitos, o modo de vida da comunidade foi totalmente desestruturado. É difícil plantar e praticamente impossível caçar. “Agora, nós estamos vivendo por viver, por que está tudo contaminado, o que comemos. Nosso corpo virou química”, lamenta Mirim, um dos anciões da Aldeia Piaçaguera, em conversa com os integrantes da Comissão Pró-Índio SP.

Outro agravante é a falta de informação e diálogo com os órgãos responsáveis pela fiscalização e recuperação da TI. Para obterem melhorias na área, os índios dependem do Plano de Recuperação de Áreas Degradas (PRAD), que foi elaborado apenas pela mineradora e aprovado em 2008 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O Plano vinha sendo executado sem conhecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai) e dos Tupi-Guarani, que solicitaram a paralisação até que o PRAD seja aprovado por eles.


dmoraespardo: Obg
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