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Resposta: Infância e juventude:
Aos 6 anos, Frida teve poliomielite, doença que a deixou com sequelas em uma das pernas. Por esse motivo, a pintora teve de conviver com o desprezo dos colegas de escola, os quais a chamavam de “Frida da perna de pau”. A poliomielite fez com que Frida adotasse o que seria uma de suas marcas no futuro: as longas e chamativas saias. Para superar a limitação da poliomielite, Frida praticava esportes até então considerados masculinos, como futebol, lutas e natação.
Foi na infância que Frida começou a despertar interesse para as artes. Filha do fotógrafo alemão Wilhelme Kahlo e também neta de um fotógrafo, ela viu na fotografia uma forma de retratar o mundo a sua volta. Além disso, seu pai levava-a para passear e acompanhar suas pinturas amadoras.
Com parte da infância vivida entre tiroteios e disputas entre camponeses na Revolução Mexicana de 1910, Frida denominava-se como “filha da revolução”. Já sua adolescência foi em meio às festas populares e a uma efervescência cultural que chegava ao México.
A jovem Frida estudou na Escola Nacional Preparatória de San Ildefonso, na Cidade do México. Lá teve contato com grupos estudantis de diferentes áreas, ficando mais próxima dos adeptos das Artes e da Filosofia.
O momento crucial para a vida e a arte de Frida veio quando ela tinha 18 anos. Um caminhão bateu no bonde em que Frida estava, acidente no qual uma barra de ferro atravessou seu corpo, atingindo a barriga e a pelve da jovem.
Esse acidente deixou Frida de cama por muito tempo. Com o corpo imóvel e totalmente engessado, passando por mais de 30 cirurgias para minimizar os danos causados pelo ferimento, a mexicana achou na pintura um modo de passar o tempo e expressar seus sentimentos