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A sociedade brasileira, após a Independência, continuou escravista, privilegiadora da aristocracia e marginalizadora das camadas pobres em geral. O negro e o índio não considerados cidadãos e a grande maioria da população livre não tinha direito de participação nem de representação no poder político.
Isso se explica porque a Independência política do Brasil foi feita em nome da aristocracia. Essa classe impôs a manutenção da escravidão e a instalação da monarquia, forma de capaz de defender os interesses da elite agrária para manter seus privilégios e a marginalização política das camadas populares.
A própria Constituição, outorgada em 1824, garantia à classe social dominante a ocupação dos principais cargos políticos-administrativos e mantinha a marginalização política do povo, que não tinha o direito de votar, já que o voto era censitário, nem de fazer qualquer reivindicação.
A elite, senhora de terras e de escravos, reprimia com violência quaisquer manifestações de luta popular, principalmente as dos negros e mestiços, pois temia que eles assumissem o controle político do país, como havia acontecido no Haiti, após sua independência.
Por sua vez, D. Pedro I mostrou-se um imperador absolutamente incapaz de resolver os problemas mais sérios do Brasil, como, por exemplo, a crise econômica geral e a miséria social, principalmente nos latifúndios improdutivos do Nordeste.
Esses fatores, unidos ao excessivo autoritarismo de D. Pedro I e à forte oposição da maioria dos aristocratas, tornaram inevitável sua abdicação, em 7 de abril de 1831.
Isso se explica porque a Independência política do Brasil foi feita em nome da aristocracia. Essa classe impôs a manutenção da escravidão e a instalação da monarquia, forma de capaz de defender os interesses da elite agrária para manter seus privilégios e a marginalização política das camadas populares.
A própria Constituição, outorgada em 1824, garantia à classe social dominante a ocupação dos principais cargos políticos-administrativos e mantinha a marginalização política do povo, que não tinha o direito de votar, já que o voto era censitário, nem de fazer qualquer reivindicação.
A elite, senhora de terras e de escravos, reprimia com violência quaisquer manifestações de luta popular, principalmente as dos negros e mestiços, pois temia que eles assumissem o controle político do país, como havia acontecido no Haiti, após sua independência.
Por sua vez, D. Pedro I mostrou-se um imperador absolutamente incapaz de resolver os problemas mais sérios do Brasil, como, por exemplo, a crise econômica geral e a miséria social, principalmente nos latifúndios improdutivos do Nordeste.
Esses fatores, unidos ao excessivo autoritarismo de D. Pedro I e à forte oposição da maioria dos aristocratas, tornaram inevitável sua abdicação, em 7 de abril de 1831.
gabisader:
Obrigada!
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