Respostas
respondido por:
1
As transformações econômicas e sociais vinham do crescimento da
cafeicultura, mas não eram significativas para o País, as mudanças no setor
político administrativo só privilegiavam o crescimento da economia do Império,
e os interesses dos grupos sociais predominantes, nesse contexto, os
cafeicultores e a camada média passaram a apoiar os republicanos na derrubada
do Império.
Após a guerra do Paraguai, em 1870, a sociedade mobilizou-se e assumiu
uma posição abolicionista e a oligarquia agrária produtora de café do Oeste paulista,
principal responsável pela lavoura, tornou-se defensora do fim da escravidão.
Durante a monarquia do Brasil a Igreja e o Estado associavam-se pelo
padroado que instituía o catolicismo como a religião oficial do Brasil e os
padres e bispos eram trabalhadores públicos, pagos pelo Estado; e pelo
beneplácito, mas a relação entre o Estado e a Igreja se agravou e em 1872, o
papa proibiu a relação entre o clero e a maçonaria e todas as irmandades de
suas dioceses que não excetuassem os seus integrantes maçons seriam
interditadas tornando-se evidente a Questão Religiosa, porém a maçonaria tinha
grande importância social para o governo imperial, que interpôs a sua
autoridade, consequentemente os bispos foram condenados a 4 anos de prisão com
trabalho forçado,mas em 1875, Duque de Caxias entrou com um pedido de anistia
para os bispos condenados, que foi concedido pelo Imperador, a questão religiosa
deixou o governo politicamente destruído, e com isso grande parte da população
ficou a favor da dissociação do Estado e da Igreja, fortalecendo ainda mais os
republicanos.
Perguntas similares
7 anos atrás
7 anos atrás
7 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás