A Tomada ou a Queda da Bastilha foi o Marco principal da Revolução Francesa
Descreva o que foi a Tomada ou a Queda da Bastilha.
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Na imagem acima, podemos ver a bastilha sendo “derrubada”. A queda da Bastilha representa o fim da opressão do antigo regime e a queda do sistema absolutista. O ataque foi feito pela própria população francesa, mais especificamente pelos burgueses, como está na imagem. Esse ato serviu de inspiração para espalhar a revolução por outras cidades da França.
Para falar da sobre o que essa imagem simboliza, precisamos lembrar de como era o antigo regime. Esse período era caracterizado pelo Absolutismo, religiosidade, onde reinava a intolerância, imposição e a perseguição. E a principal característica era a divisão de classes sociais, onde era dividido entre primeiro estado, que era o alto clero e o segundo estado a nobreza, ambos não pagavam impostos. Por último, o terceiro estado e um dos mais importantes, que era ocupado pela burguesia, camponeses trabalhadores urbanos, que pagavam impostos.
A revolução aconteceu por causa do descontentamento e indignação dos burgueses, que no ponto de vista social a burguesia era a classe dominante, e tinha um alto poder econômico, social e predomínio político. As classes trabalhadoras estavam cada vez mais subordinadas aos interesses capitalistas. Então o terceiro estado pode ver uma aliança entre a burguesia e as classes populares, trabalhadoras. Todos unidos contra o rei, o Estado monárquico absolutista.
Com a queda da Bastilha os burgueses conseguiram fazer a revolução acontecer e empregar seus valores, como o liberalismo, que defendia a liberdade individual para a realização das atividades econômicas, em oposição ao mercantilismo (intervenção do Estado na economia). Defendia também a livre iniciativa e a livre competição, a propriedade privada, os direitos do homem (direito de livre expressão, liberdade de pensamento, direito à participação e decisão políticas) e a divisão das classes sociais em hierarquia econômica, que empregava a lei natural, que as classes mais pobres devem “naturalmente” aceitar o predomínio dos mais abundantes.