1 - Identifique a tese e pelo menos um argumento que embase cada uma das teses defendidas nos fragmentos textuais a seguir:
Texto 1
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: “Digam o que disserem, o mal do século é a solidão”. Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
(Arnaldo Jabor – Estamos com fome de amor)
Texto 2
A TV vai se tornando o gênio da lâmpada. Ela instaura a nova ordem: tudo há de circular pelos chips, nada será autorizado fora deles. A utopia tecnológica vem, assim, em forma de tirania envolvente. Vai monitorar até os fios de cabelo que se perderem no ralo da pua e vai angariar o apoio excitado dos telespectadores, que piscam os olhinhos para os lampejos futuristas. Mariposas em volta da lâmpada. [...] A TV interativa, do presente e do futuro, existe para seduzir o consumidor – e para silenciar o cidadão. Essa é sua lógica central.
(Eugênio Bucci - O tolo interativo apud FARACCO; TEZZA, 2003, p. 231).
Texto 3
Preconceito, nunca. Temos apenas opiniões bem definidas sobre as coisas. Preconceito é o outro que tem...
Mas, por falar nisso, já observou o leitor como temos o fácil hábito de generalizar (e prova disso é a generalização acima) sobre tudo e todos? Falamos sobre “ as mulheres”, a partir de experiências pessoais; conhecemos “os políticos”, após acompanhar a carreira de dois ou três; sabemos tudo sobre os “ militares” porque o síndico do nosso prédio é um sargento aposentado; discorremos sobre homossexuais (bando de sem-vergonhas), mulçumanos (gentinha atrasada), pobres (feliz foi Adão, que não tinha sogra nem caminhão), advogados (todos ladrões), professores (pobres coitados), palmeirense (palmeirense é aquele que não tem classe para ser são-paulino nem coragem para ser corintiano), motorista de caminhão (grossos), peões de ogras (ignorantes, sócios do paulistano metidos a besta), dançarinos (veados), enfim, sobre tudo. Mas discorremos de maneira especial sobre raças e nacionalidades e, por extensão, sobre atributos inerentes a pessoas nascidas em determinados Estados. [...]
O mecanismo funciona mais ou menos assim: estabelecemos uma expectativa de comportamento coletivo (nacional, regional, racial), mesmo sem conhecermos, pessoalmente, muitos ou mesmo nenhum membro do grupo sobre o qual pontificamos.
(Jaime Pinski - O preconceito nosso de cada dia apud FARACCO; TEZZA, 2003, p. 265/266).
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1
Resposta:
O primeiro texto fala sobre como as pessoas de hoje em dia só buscam o prazer, e não tem mais amor umas pelas outras.
O segundo texto fala sobre como a tecnologia nos manipula, e também como sempre queremos algo novo em relação a tecnologia, e sobre com ela nos espiona.
Explicação:
Tese é o que o texto defende, aí é só ver o que o texto defende e tirar um argumento que o texto usa para sua defesa
rafaelfelipe2182:
eu tentei responder sobre o texto 3 mas acho que deu uso limite de letras, então vou responder por aqui
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