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Em briga de marido e mulher não costumo meter minha colher but...
Na época do ocorrido, o papel da mulher-rosa na sociedade florística então vigente era bastante limitado. Quando digo limitado, refiro-me às participaçõe sociais solares e evidentes. À pobre rosa eram dadas tarefas ditas femininas como, por exemplo, ornar vasos em festas e comemorações famílias. Já o cravo, saia para ferver quase toda noite, voltava para casa de madrugada, bebia muita seiva etílica e ainda contava uns leros até para flor de toalha de plástico, para ver se comia. Rosa, incoformada que era com o papel submisso da flor-mulher na sociedade, quando podia, tentava ampliar sua capacidade de ação e reação no conjunto de valores vigentes. Dessa forma, costumava frequentar bares onde flores nao entravam desacompanhadas. Assim como também insistia em jogar golfe no clube masculino local. Nao preciso nem dizer que isso gerou inúmeros desconfortos em cravo que, apesar de tentar ser moderno e progressista, nao engolia essas modernidades da rosa. Preciso explicar mais? As brigas começaram assim, verbais e mansas mas, com o tempo e a insistência de rosa em suas convicções, tornaram-se mais enérgicas e físicas, culminando com o episódio ocorrido em baixo da sacada do autor da célebre cantiga, onde nossa querida flor saiu despetalada.
Explicação:
Espero ter ajudado! Bons estudos!!!