Respostas
Resposta:
Dança de pares de origem portuguesa, popular em vários estados brasileiros onde adquiriu formas locais, produzindo variantes da original. A coreografia é formada com duas rodas, uma de homens, outra de mulheres, que dançam em sentido contrário. Sem se tocarem, revezam de lugar, formando novos pares.
Explicação:
Cada vez que se defrontam, dão uma batida de palmas. Pode integrar os bailes do fandango e da ciranda. Excepcionalmente ainda pode ocorrer uma pequena representação com trechos em prosa, no qual o personagem padre apresenta de maneira cômica os sacramentos da confissão, da comunhão e do casamento.
Resposta:
A Caninha Verde é uma dança de origem portuguesa da região do Minho, introduzida
no Brasil durante o Ciclo da Cana-de-açucar. A Cana Verde nos outros estados do
Brasil é, na maioria das vezes, dança de Fandango, mas aqui no Ceará, ela é dança
independente e começou a ser conhecida no início deste século. Aportou em praias
cearenses, mais precisamente na praia de Aracati, trazida por João Francisco Simões de
Albuquerque, vindo de Moçambique, sendo Pedro Mãe Chica, um dos seus sucessores
que veio tornar-se um dos seus sucessores que veio tornar-se um dos principais
dançarinos, tocadores e ensaiadores. De lá para cá adotou novas formas, adquirindo
características próprias, portanto diferentes daquelas de outras regiões. Com efeito,
Caninha Verde, apresenta uma série de elementos de outros folguedos aqui existentes,
tais como: elementos da Quadrilha Junina (casamento matuto) e Pastoril (mestres e a
formação de cordões). Inicialmente era dançada nas zonas praieiras e daí passou
também a fazer parte dos blocos carnavalescos. Na verdade, há uma relação entre este
“cordão”, como é chamado pelos dançarinos, e o período carnavalesco, como se pode
perceber pela letra de sua marcha que faz alusões ao tríduo momino e á Maria
Colombina, assim como ao Imperador das cortes luso-brasileiras – D. Pedro II.