. No texto acima, mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original, uma redação alternativa para a última frase do 4º parágrafo encontra-se em: *
1 ponto
a) Proibir o futebol feminino nos anos de 1940 é indício quando tais desigualdades se produzem ante aos estereótipos de gênero formulados e reproduzidos pela sociedade, em decorrência da falta de habilidade das mulheres no esporte.
b) Ações tal qual a interdição do futebol feminino nos anos de 1940 mostra que tais desigualdades se devem sobremaneira à invariabilidade de gênero socialmente formulada e reproduzida, em detrimento da habilidade das mulheres no esporte.
c) Atos como proibir futebol feminino nos anos de 1940 são mostras que tais desigualdades produzem frutos de estereótipos de gênero formulados e reproduzidos em sociedade, e não à falta de habilidade das mulheres no esporte.
d) A proibição do futebol feminino na década de 1940, por exemplo, ilustra o fato de que essas desigualdades advêm antes de padrões de gênero socialmente formulados e reproduzidos do que da falta de habilidade das mulheres no esporte.
Leia.
Encontrando base em argumentos supostamente científicos, o mito do sexo frágil contribuiu historicamente para controlar as práticas corporais desempenhadas pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente na transição entre os séculos XIX e XX, destacam-se os esforços para impedir a participação da mulher no campo das práticas esportivas. As desconfianças em relação à presença da mulher no esporte estiveram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo feminino pelo esforço físico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço físico seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte movimento contrário à aceitação do futebol como prática esportiva feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar o futebol, considerando-o inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes de se adequar às múltiplas dificuldades do "esporte-rei".
TEIXEIRA, F.L.S.; CAMINHA< I.O. Preconceito no futebol feminino: uma revisão sistemática. Movimento, Porto Alegre, n.1,2013 (adaptado).
2. (ENEM - 2018-adaptado) No contexto apresentado no texto acima, a relação entre a prática do futebol e as mulheres é caracterizada por um *
1 ponto
a) argumento biológico para justificar desigualdades históricas e sociais.
b) discurso midiático que atua historicamente na desconstrução do mito do sexo frágil.
c) apelo para a preservação do futebol como uma modalidade praticada apenas pelos homens.
d) olhar feminista que qualifica o futebol como uma atividade masculinizante para as mulheres.
e) receio de que sua inserção subverta o "esporte-rei" ao demonstrarem suas capacidades de jogo.
Respostas
Resposta:1) d) A proibição do futebol feminino na década de 1940, por exemplo, ilustra o fato de que essas desigualdades advêm antes de padrões de gênero socialmente formulados e reproduzidos do que da falta de habilidade das mulheres no esporte.
Leia.
2)a) argumento biológico para justificar desigualdades históricas e sociais.
Explicação:
1- Em relação a última frase do quarto parágrafo apresentado no texto, uma grafia alternativa em que se mantém a correção e o sentido original seria possível, como mostra a alternativa D, na frase: "Ações tal qual a interdição do futebol feminino nos anos de 1940 mostra que tais desigualdades se devem sobremaneira à invariabilidade de gênero socialmente formulada e reproduzida, em detrimento da habilidade das mulheres no esporte".
2- No contexto do texto apresentado, a relação entre a prática do futebol e as mulheres se dá sob o ponto de vista do argumento biológico, como aponta a alternativa A, para justificar as desigualdades históricas e sociais.
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