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Transumanismo: um reflexo da ganância humana
Desde a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden, o ser humano tem sido obrigado a buscar a sua própria sobrevivência e bem-estar. As várias revoluções ocorridas ao longo da história são exemplos claros dessa necessidade de desenvolvimento por parte do homem. Nos últimos anos, a Revolução do Transumanismo ou Pós-Humanismo que, em síntese, significa o aprimoramento das capacidades humanas por meio da utilização de tecnologia avançada, tem ganhado considerável importância, tornando-se cada vez mais iminente e, também, preocupante.
Não se pode negar que a Revolução Transumanista resolveria boa parte dos problemas, principalmente aqueles relacionados a doenças graves. Contudo, sendo o homem um ser ganancioso por natureza, o objetivo do Pós-Humanismo é ir além, é aprimorar as capacidades humanas a ponto de alcançar a imortalidade. Fato esse que resultará na superioridade de uma minoria sobre a maioria, uma vez que novas tecnologias, principalmente no período de lançamento, costumam ser dispendiosas e acessíveis a poucos.
Nesse contexto, vale citar dois eventos em que a ganância humana culminou em consequências desastrosas. O primeiro foi a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden por terem se alimentado do fruto proibido, na tentativa de obter conhecimento igual ao de Deus. E o segundo diz respeito ao período do Nazismo em que Adolf Hitler e companhia usaram de seu poderio para escravizar uma população inteira. Eis, o que pode acontecer neste século, caso a Era Transumanista seja concretizada.
Portanto, o Transumanismo resultaria em consequências muito mais calamitosas do que em benefícios para a humanidade. Por conta disso, para minimizar os impactos, seria fundamental que a ganância do ser humano não prevalecesse perante seus semelhantes e perante os desígnios de Deus. O criador da vida deu capacidade ao homem de inventar artifícios para combater doenças e minimizar sofrimentos, mas o poder da imortalidade é somente Dele