• Matéria: Filosofia
  • Autor: aloncocomp56j6t
  • Perguntado 4 anos atrás

Qual o princípio substancial ou substância primordial de todas as coisas, segundo os filósofos:

- Tales de Mileto

- Pitágoras de Samos

- Heráclito

- Empédocles

- Parmênides

Me ajudem glr!!!

- Demócrito​

Respostas

respondido por: alanacarol125
3

Resposta:

Texto imenso.

Tales de Mileto (624 – 546 a.C.):

Para ele, a água por permanecer basicamente a mesma, apesar de assumir diferentes estados: sólido,líquido e gasoso, seria o arché, a substância primordial, a origem de todas as coisas.

Pitágoras de Samos (570-495 a.C.)

Pitágoras de Samos pressupunha uma unidade fundamental entre todos os seres: mas, para ele, o que une todos os seres do universo é a matemática (arithmós). O trabalho intelectual descobre a estrutura numérica de todas as coisas e, assim, vê sua relação com o cosmo, a harmonia, a proporção e a beleza. Os números não seriam, portanto, meros símbolos, mas a própria “alma das coisas”.

Heráclito de Efeso (535-475 a.C.):

Defendia a ideia de que o movimento e o conflito não apenas existiam como eram a própria essência das coisas. Heráclito diz: “Tudo flui (panta rei), nada persiste, nem permanece o mesmo”, “a essência é a mudança” e “o verdadeiro é apenas como a unidade dos opostos”.

Heráclito nunca poderia dizer que o ar ou a água são a essência do mundo, uma vez que os dois não representam o processo nem a mudança: eles próprios estão submetidos a essa mudança, ao tempo, que é a que é a verdadeira essência de tudo. Heráclito, assim, enfatiza o caráter mutável da realidade, sempre em fluxo: “Tu não podes entrar duas vezes no mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti”, ou “o sol não apenas é novo cada dia, mas sempre novo, continuamente”. Heráclito também acreditava que a realidade era marcada pelo conflito (pólemos) entre os opostos, e que esse conflito, longe de ser negativo, era a garantia do equilíbrio do universo, era a garantia de sua harmonia. Dia e noite, sol e chuva, criança e adulto, calor e frio, morte e vida, amor e ódio, dormir e acordar são opostos, e que esse conflito, longe de ser negativo, era a garantia do equilíbrio do universo, era a garantia de sua harmonia. Dia e noite, sol e chuva, criança e adulto, calor e frio, morte e vida, amor e ódio, dormir e acordar são opostos que se complementam, de forma que um só pode ser entendido em razão do outro.

Empédocles (490 – 430 a.C.):

Empédocles acreditava que a natureza possuía ao todo quatro elementos básicos, também chamados “raízes”. Estes quatro elementos era a terra, o ar, o fogo e a água.

Todas as transformações da natureza seriam resultado da combinação desses quatro elementos, que, depois, novamente se separavam um do outro. Pois tudo consiste em terra, ar, fogo e água, só que em diferentes proporções de mistura.

Esses elementos seriam movidos e misturados de diferentes maneiras em função de dois princípios universais opostos:

Amor: responsável pela força de atração e união e pelos movimentos de crescente harmonização das coisas;

Ódio: responsável pela força de repulsão e desagregação e pelo movimento de decadência, dissolução e separação das coisas.

Ódio: responsável pela força de repulsão e desagregação e pelo movimento de decadência, dissolução e separação das coisas.

Parmênides (515 – 445 a.C.):

Parmênides acreditava que tudo o que existe sempre existiu. Sendo que nada pode surgir do nada e nada que existe pode se transformar em nada. Ele considerava totalmente impossível qualquer transformação real das coisas. Nada pode se transformar em algo diferente do que já é.

A partir da premissa de que algo existe – É –, Parmênides deduziu que esse algo não pode também não existir – NÃO É -, pois isso envolveria uma contradição lógica. Portanto, seria impossível existir um estado do nada- NÃO HAVERIA UM VAZIO. Assim, algo não pode vir do nada: deve sempre ter existido em alguma forma.

É claro que Parmênides sabia que das constantes transformações que ocorrem na natureza. Mas ele não conseguia harmonizar isto com aquilo que sua razão lhe dizia. E quando era forçado a decidir se confiava nos sentidos ou na razão, decidia-se pela razão.

Todos nós conhecemos a frase: “Só acredito vendo”. Mas, Parmênides não acreditava nem quando via. Ele dizia que os sentidos nos fornecem uma visão enganosa do mundo; uma visão que não está em conformidade com o que nos diz a razão.

Demócrito (460-370 a.C.):

Segundo Demócrito, existem dois elementos principais para a formação de todas as coisas: o átomo e o vazio.

Afirmava que os átomos são partículas indivisíveis, individuais, invariáveis, eternas e em perpetuo movimento, que diferem apenas pela forma, tamanho, posição e ordem.

Os corpos são combinações de átomos ardentes, leves e esféricos. O deslocamento dos átomos em várias direções forma uma pluralidade de mundos.

Entre as teorias dos filósofos gregos sobre a composição da matéria formadora do universo, o atomismo foi aquela que mais se aproximou das modernas concepções científicas.

(Créditos a todas fontes da resposta. )

(Peço perdão por apenas ter colocado completo agora e caso não estiver correto, bons estudos!)


carladuarteot5: e dos outros?
alanacarol125: Ah! Estou escrevendo sobre os outros no momento, obrigado por avisar.
alanacarol125: (Na verdade pesquisando e pegando de fontes k.)
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