segundo os autores. Quais as consequências de se assumir a adolescência de forma singular e não como um fenômeno plural?
Respostas
Resposta:
O período do desenvolvimento humano denominado adolescência vem sendo frequentemente concebido, tanto na literatura científica sobre o tema, quanto no imaginário do homem comum, de forma estereotipada e generalizante. Condições de caráter histórico e concreto são, nesta ótica, naturalizadas, e a adolescência é tomada como uma série previsível de características comuns a todos aqueles que vivenciam o período. Neste artigo, analiso como e por que a Abordagem Gestáltica questiona e refuta tal perspectiva. Na literatura sobre adolescência, tais questões vêm sendo tradicionalmente discutidas na perspectiva da Psicologia Sócio-Histórica. Por isso, e considerando também a afinidade teórica desta perspectiva com a Gestalt-terapia no que tange à relação indivíduo/contexto, o artigo inicia com uma breve discussão sobre a ótica sócio-histórica acerca da adolescência. Em seguida, analisa-se como a Gestalt-terapia, por meio de seus pressupostos teóricos mais elementares - destacando-se, entre eles, a Teoria de Campo de Kurt Lewin - ressoa e oferece novas nuances à crítica sócio-histórica, concebendo a adolescência como um fenômeno singular e de campo
Palavras-chave: Adolescência; Gestalt-Terapia; Psicologia sócio-histórica; Teoria de campo.
Resposta:
Porque assim a pessoa toma a adolescência como igual para todas as pessoas