Identifique a assinale a única alternativa que NÃO pode ser considerada como um dos fatores que levaram à queda da monarquia no Brasil: *
URGENTE PFVVVV
a) Desejo dos militares de participar de forma mais direta na vida política, pois, estavam sentindo-se injustiçados.
b) A insatisfação de alguns fazendeiros que se sentiram traídos pelo governo, por acabar com a escravidão sem indenizá-los.
c) O Movimento Republicano que desejava a queda do governo monárquico.
d) A união entre os escravos e seus 'donos' para manifestar contra a monarquia.
Respostas
Resposta: Letra D
Explicação:
De maneira geral, a análise da queda da monarquia brasileira pode ser entendida a partir de quatro grandes "questões":
a) A questão política( o descompasso entre representação/organização política e economia nacional).
b) A questão militar(interesse militar de participação na vida interna do país).
c) A questão religiosa (conflitos entre bispos e império a respeito da discriminação contra os maçons).
d) O abolicionismo( elite escravocrata que se opôs à Lei Áurea).
Por que a letra A pode ser considerado um fator para a queda da monarquia?
- A razão é que depois da atuação militar vitoriosa na Guerra do Paraguai aumentou o prestígio dos representantes da cúpula das Forças Armadas, sobretudo do Exército brasileiro. Muitos passaram a fazer pronunciamentos na imprensa, tratando de assuntos da vida interna do país e da própria organização da corporação. Exemplo dessa atuação é encontrado no tenente-coronel Sena Madureira, que apoiou e homenageou um jangadeiro que havia se recusado a transportar escravos. O governo imperial julgou a atitude do militar como um ato de insubordinação e demitiu-o do comando do quartel. Depois deste, vários outros incidentes aumentaram as tensões entre os militares e o governo.
Por que a letra B pode ser considerado um fator para a queda da monarquia?
- É preciso entender que com o final da Guerra do Paraguai, o movimento abolicionista foi ganhando mais defensores e colocando em questão a ordem escravocrata do país. Em 28 de setembro de 1871, com a ascensão do visconde do Rio Branco à presidência do Conselho de Ministros, foi possível aprovar a Lei do Ventre Livre, seguindo o princípio do direito romano: partus ventre sequitor. Mais uma vez pressionado, em 1885, o governo assinou a Lei do Sexagenário, também conhecida como Lei Saraiva-Cotegipe, decretando a alforria dos escravos que atingissem a idade de 60 anos. Porém ambas as leis mais pareciam medidas protelatórias que retardavam a abolição, já que o governo imperial contava com o apoio de setores ligados ao regime escravista, principalmente da elite nordestina e da elite cafeeira do Rio de Janeiro, seguimentos sociais que não acompanharam as mudanças no sistema de trabalho realizadas na cafeicultura paulista e não viam com bons olhos o fim do regime escravista, pois muitos tinham como objeto de poder e status social a propriedade sobre os escravos e não aceitavam a perda dessa condição. Essa aristocracia contava com uma política imperial que impedisse a quebra da ordem escravista, contudo, no dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea abolindo o regime escravista no Brasil. A partir dessa decisão do governo imperial, as oligarquias escravistas passaram a defender também a instalação da república, sendo conhecidos como os "republicanos do 14 de maio", ou seja, só se tornaram republicanos por que foram atingidos pela decisão imperial de acabar com a escravatura.
Por que a letra C pode ser considerado um fator para a queda da monarquia?
Bem, a partir do segundo reinado, a expansão do café como principal produto da pauta de exportações do Brasil provocou um grande desenvolvimento econômico nas províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Num primeiro momento, o Rio de Janeiro, na condição de maior produtor, gerou uma elite escravocrata e conservadora, que ocupou os principais cargos políticos junto ao imperador Pedro II. Entretanto, o avanço do café sobre o Oeste Paulista a partir de 1850. criou condições para o surgimento de uma nova elite cafeicultura, ligada muito mais ao trabalho livre e assalariado dos imigrantes do que ao trabalho escravo. Em termos políticos, os barões do café do Oeste Paulista pretendiam influir mais nas decisões, mas o sistema pouco maleável do governo imperial não conseguia assimilar os novos interesses. Assim, a nova elite cafeicultora passou a buscar uma alternativa política à estrutura imperial, encontrando no modelo republicano um caminho possível.
- A letra D vem com uma ideia que é absurda, não se tinha união das pessoas escravizadas com seus 'donos'. Na verdade são dois personagens que possuem interesses diferentes, o escravo quer ser libertado do trabalho forçado e o escravista quer ter o escravo como uma propriedade porque como já digitei, isso aumentava seu status social.